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Ucrânia e Rússia se acusam mutuamente por bombardeio perto de reator de usina nuclear

Uma linha de alta tensão ficou danificada no ataque, o que provocou interrupção em um dos reatores da central. ‘Há risco de vazamento de hidrogênio e de disseminação de substâncias radioativas. O perigo de incêndio é alto’, disse a Energoatom, que ainda não informou se houve vítimas. Imagem por satélite da região de Zaporizhzhia
Reprodução/Google
A Ucrânia e a Rússia se acusaram mutuamente de terem bombardeado um local perto de um dos reatores da central nuclear de Zaporizhzhia, no sul do país, que está sob ocupação russa desde o início da guerra. Essa é a maior usina nuclear da Europa.
A companhia estatal ucraniana Energoatom, que administra as centrais nucleares do país, anunciou pelo Telegram que foram registrados três bombardeios perto de um dos reatores nesta sexta-feira.
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Uma linha de alta tensão ficou danificada no ataque, o que provocou interrupção em um dos reatores da central. “Há risco de vazamento de hidrogênio e de disseminação de substâncias radioativas. O perigo de incêndio é alto”, disse a Energoatom, que ainda não informou se houve vítimas.
Segundo a companhia, os funcionários da empresa russa Rosatom “se apressaram para deixar o local rapidamente antes do ataque”.
Os dois lados se acusam pelo ataque
A Ucrânia “condena energicamente as ações das tropas de ocupação na central elétrica de Zaporizhzhia”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores ucraniano em comunicado.
E a Rússia disse que a Ucrânia é a responsável pelos bombardeios e acusou o governo do presidente Volodymyr Zelensky de praticar “terrorismo nuclear”.
“Unidades armadas ucranianas realizaram três bombardeios na área da central nuclear de Zaporizhzhia e da cidade de Energodar [Enerhodar, em russo]”, disse o Ministério da Defesa da Rússia.
“Instamos a comunidade internacional a condenar as ações criminosas do regime de Zelensky, que comete atos de terrorismo nuclear”, afirmou.
Histórico do local
Em julho, a ex-república soviética acusou a Rússia de armazenar armas pesadas e munição no recinto da central nuclear.
Quando a usina foi tomada no início de março, o exército russo abriu fogo contra os edifícios do lugar, aumentando o risco de um acidente nuclear.
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