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Preço da gasolina sobe pela 3ª semana seguida e volta a marcar novo recorde no país

Preço médio no país foi de R$ 7,283 nesta semana, maior valor nominal desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004. Maior preço encontrado foi R$ 8,599. Bombas de gasolina em posto na zona sul de São Paulo
Marcelo Brandt/G1
O preço da gasolina subiu pela terceira semana seguida e voltou a marcar um novo recorde nos postos de combustíveis, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (29).
O preço médio do litro da gasolina ficou em R$ 7,283 nesta semana, o que representa uma alta de 0,18% em relação ao levantamento anterior. Trata-se do maior valor nominal pago pelos consumidores desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
O pico até então tinha sido registrado na pesquisa realizada na semana passada, entre os dias 17 e 23 de abril, quando o preço encontrado do litro da gasolina foi de R$ 7,270 o litro.
O maior preço apurado nos mais de 5 mil postos pesquisados foi de R$ 8,599 o litro. O menor valor encontrado foi R$ 6,290.
O balanço desta sexta da ANP também apontou uma alta no preço dos demais combustíveis.
Nesta semana, o preço do diesel registrou um avanço de 0,15%, para R$ 6,610 o litro. O valor do etanol teve alta de 0,78%, para R$ 5,539 o litro.
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Disparada dos preços
A disparada dos preços dos combustíveis ocorre em meio à forte alta nos preços internacionais do petróleo após a Rússia ter invadido a Ucrânia, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia.
Desde 2016, a Petrobras adotou o chamado PPI (Preço de Paridade de Importação), após anos praticando preços controlados, sobretudo no governo Dilma Rousseff. O controle de preços era uma forma de mitigar a inflação, mas causou grandes prejuízos à petroleira.
Pela política de preços atual, os preços cobrados nas refinarias se orientam pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e do câmbio.
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