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Primeiro-ministro israelense dá liberdade de ação a forças de seguranças após ataques

Três pessoas morreram depois de um atentado na cidade de Tel Aviv. Um homem entrou em um bar e abriu fogo contra todos que estavam lá. Em Israel, atirador mata duas pessoas e fere sete no centro de Tel Aviv
O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennet, anunciou, nesta sexta-feira (8) que deu “liberdade total de ação” às forças de segurança “para derrotar o terror”. A medida foi uma resposta ao ataque de quinta-feira que deixou três mortos depois que um homem abriu fogo em uma região boêmia de Tel Aviv.
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“Não há nem haverá limites para esta guerra”, disse o líder israelense em um discurso público em Tel Aviv, horas depois do ataque.
Ele afirmou que o governo concedeu liberdade total de ação ao exército, ao Shin Bet (serviço de inteligência interna) e a “todas as forças de segurança para derrotar o terror”.
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Responsável pelo atentado foi morto
A polícia israelense matou o terrorista que executou o ataque com três vítimas mortais em Tel Aviv.
O homem é um palestino da Cisjordânia ocupada, segundo a polícia. Ele foi morto perto de uma mesquita na região de Jafa, a poucos quilômetros do local do ataque.
Na quinta-feira, por volta das 21h locais (15h de Brasília), o homem abriu fogo em uma das principais vias de Tel Aviv, que não é conhecida por ser um dos centros do conflito entre israelenses e palestinos.
O atirador conseguiu fugir do local. A polícia enviou 1.000 agentes de segurança à região para encontrá-lo.
Equipes de segurança e médicos israelenses protegem a cena de um ataque no qual pessoas foram mortas por um atirador em uma rua principal de Bnei Brak, perto de Tel Aviv
Nir Elias/Reuters
As duas primeiras vítimas assassinadas são Tomer Morad e Eytam Magini, dois jovens de 27 anos que eram amigos de infância. Nesta sexta-feira, uma terceira pessoa, Barak Lufan, morreu no hospital.
Críticas da ONU ao Hamas
O grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, não assumiu responsabilidade pelo atentado, mas comemorou o crime.
O enviado da ONU para a Paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, afirmou que esse foi um ataque perverso e criticou o Hamas. “Lamentamos a celebração do Hamas. Não há glória no terrorismo”, disse ele.
Relatos de testemunhas
Dror Yeheskel, de 39 anos, tomava uma bebida com um amigo nessa rua quando começaram os disparos.
“As pessoas começaram a correr em direção ao restaurante gritando ‘há um terrorista’. Corremos para dentro do restaurante. Entre a multidão, as pessoas caíam. O pessoal nos empurrou até a cozinha. Estávamos amontoados e em pânico”, disse.
O hospital Ichilov de Tel Aviv indicou que, ao menos, quatro pessoas estavam em estado grave. “Há pessoas com feridas graves, sobretudo no peito, no abdômen e alguns no rosto”, disse o diretor da instituição, Ronni Gamzu
Segundo o Shin Beth, o atirador tinha 28 anos e se chamava Raed Hazem. É um palestino sem afiliação conhecida a uma facção armada e originário de Jenin, no norte da Cisjordânia, um território ocupado por Israel desde 1967.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, condenou o “ataque terrorista” e assegurou que estavam em “contato regular com seus sócios israelenses, com quem se posicionam contra o terrorismo sem sentido e a violência”.
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