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Autoridade da ONU diz que mais de 100 civis deixaram Azovstal, em Mariupol

A maioria das pessoas que saíram da região está em Zaporizhzhia, onde estão recebendo assistência humanitária. Mãe e filho aguardam do lado de fora de ônibus em Mariupol
Alexander Ermochenko/REUTERS
Uma autoridade humanitária da ONU disse nesta terça-feira (3) que retirou com sucesso cerca de 101 pessoas da siderúrgica Azovstal. A maioria dos evacuados está em Zaporizhzhia, onde estão recebendo assistência humanitária.
“Graças à operação, 101 mulheres, homens, crianças e idosos puderam finalmente deixar os bunkers abaixo da siderúrgica Azovstal e ver a luz do dia depois de dois meses”, disse Osnat Lubrani, coordenador humanitário da ONU para a Ucrânia, em comunicado enviado a jornalistas.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que também esteve envolvido na operação de passagem segura, divulgou um comunicado paralelo dizendo que cerca de 100 pessoas da área da fábrica de Mariupol chegaram a Zaporizhzhia na terça-feira. Entre eles estavam alguns feridos, acrescentou.
Novo ataque à Azovstal
Rússia volta a atacar siderúrgica de Azovstal, em Mariupol
O Exército russo e as forças pró-Moscou lançaram uma nova ofensiva contra a siderúrgica de Azovstal, último reduto de resistência ucraniana na cidade de Mariupol, da qual civis foram retirados nos últimos dias, graças a um cessar-fogo.
“Unidades do Exército russo e da República Popular de Donetsk, utilizando artilharia e aviões, começaram a destruir” as “posições de tiro” dos combatentes ucranianos que saíram da fábrica, relatou o Ministério da Defesa da Rússia, citado pelas agências russas.
O porta-voz das Forças Armadas russas afirmou que o batalhão ucraniano Azov, que defende a siderúrgica, “usou” o cessar-fogo declarado para a retirada dos civis para sair dos subsolos da fábrica e “assumir posições de tiro no terreno e nos edifícios do complexo”.
“Fomos bombardeados a noite toda (…) duas mulheres morreram agora há um ataque contra Azovstal”, declarou Sviatoslav Palamar, subcomandante do batalhão Azov, ao site de notícias Ukraïnska Pravda.
Ele pediu ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que tome “decisões contundentes porque a situação é muito difícil”.g1 > MundoRead More

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