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Comandante ucraniano diz que continua resistência contra a Rússia em usina siderúrgica de Mariupol

Moscou afirma que 1.730 militares que estavam em bunkers do complexo metalúrgico de Azovstal, o ponto de resistência da Ucrânia na cidade do sul do país, já se renderam desde segunda-feira (16). Comandante ucraniano fez pronunciamento em vídeo sobre a permanência de resistência em usina
Reprodução/Reuters TV
Sviatoslav Palamar, um dos comandantes do Batalhão Azov – aliado às forças territoriais ucranianas –, divulgou um vídeo de 18 segundos nesta quinta-feira (19) para dizer que ele e outros combatentes permaneciam dentro da usina de Azovstal, em Mariupol.
“Uma certa operação está acontecendo, cujos detalhes não vou divulgar. Obrigado a todo o mundo e obrigado à Ucrânia por (seu) apoio”, disse ele.
A Rússia já enviou 900 soldados ucranianos a campos de prisioneiros em território russo. No total, cerca de 1.730 militares que resistiam à invasão da Rússia em Mariupol, no sul da Ucrânia, já se renderam desde segunda-feira (16), afirmou nesta quinta-feira o Ministério da Defesa russo.
Todos os soldados serão mantidos prisioneiros de guerra, mas Moscou ainda não deixou claro para onde eles serão levados, e se aceitará trocá-los por combatentes russos detidos pela Ucrânia.
Rússia divulga imagem dos soldados ucranianos deixando Azovstal
Os soldados rendidos estavam há pelo menos três semanas dentro do complexo metalúrgico de Azovstal, em Mariupol. O complexo é uma das maiores metalúrgicas da Europa e foi o único ponto da cidade portuária do sul da Ucrânia que a Rússia não havia conseguido conquistar.
Do total de soldados rendidos, 80 estavam feridos e foram levados a hospitais próximos, em território ucraniano, mas sob a guarda de forças russas. Na quarta-feira (18), a Rússia divulgou um vídeo mostrando alguns dos militares hospitalizados.
Kiev afirmou que vai negociar a troca de prisioneiros, mas Moscou ainda não se pronunciou sobre a negociação.
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De acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), “centenas de prisioneiros de guerra ucranianos” estariam na usina de Mariupol, cidade portuária destruída pelos bombardeios russos.
O CICV disse em nota que mantém um diálogo com as partes em conflito sobre suas obrigações perante o Direito Internacional Humanitário e que espera respeito aos acordos internacionais.
De acordo com as Convenções de Genebra de 1949, o CICV deve ter acesso imediato a todos os prisioneiros de guerra em todos os lugares onde eles estão detidos.
“O CICV deve ter permissão para entrevistar prisioneiros de guerra sem testemunhas, e a duração e a frequência dessas visitas não devem ser indevidamente restringidas”, disse em nota.g1 > MundoRead More

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