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Corredor humanitário é aberto em Mariupol para retirada de soldados feridos, diz Rússia

Segundo Ministério da Defesa russo, passagem foi aberta no complexo de Azovstal, último ponto de resistência da Ucrânia na cidade, que a Rússia controla há quase um mês. Depois de semanas de impasse, um novo corredor humanitário foi aberto no complexo metalúrgico de Azovstal, em Mariupol, cidade do sul da Ucrânia sob controle da Rússia, segundo anunciou o Kremlin nesta segunda-feira (16).
O complexo é o último ponto de resistência da Ucrânia em Mariupol, e centenas de soldados e civis ainda estão escondidos dentro do local, que é uma das maiores metalúrgicas da Europa. Segundo o Ministério da Defesa russo, o corredor permitirá a passagem de soldados feridos, que serão levados a hospitais e centros médicos da cidade para serem tratados.
Há semanas, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem tentando a abertura de um corredor humanitário no local, mas o governo ucraniano afirma que tropas russas que vigiam o local não concordam com o cessar-fogo. Aos poucos, civis foram sendo retirados do local e da cidade em ônibus, e, na semana passada, a Ucrânia confirmou que apenas soldados ucranianos permaneciam no local.
Quando a Rússia declarou vitória em Mariupol, o presidente do país, Vladimir Putin, afirmou garantir que suas tropas não invadiriam Azovstal e que os soldados e civis ucranianos refugiados no complexo não seriam atacados. Kiev alega que Moscou descumpriu a promessa.
A Ucrânia ainda não confirmou se o corredor humanitário já foi aberto.
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