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Dólar opera sem direção definida

Na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em queda, a R$ 5,0570. Notas de dólar
Gary Cameron/Reuters
O dólar opera sem direção definida nesta segunda-feira (16), em sessão instável, com investidores replicando a volatilidade externa e falta de direção comum nos mercados globais de moedas.
Às 14h51, a moeda norte-americana subia 0,226%, vendida a R$ 5,0681. Na abertura, chegou a bater R$ 5,1039. Veja mais cotações.
Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 1,61%, a R$ 5,0570. Com o resultado, passou a acumular alta de 2,32% no mês. No ano, ainda tem queda de 9,29% frente ao real.
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Os mercados internacionais operaram com viés negativo nesta segunda-feira, após dados econômicos fracos da China reforçarem temores de uma recessão global. As vendas no varejo chinês registraram queda de 11,1% em ritmo anual em abril, no segundo mês consecutivo de queda.
Dados fracos no país são vistos como indicador de menor dinamismo econômico em todo o mundo, o que eleva os já presentes riscos de recessão global ou mesmo estagflação — cenário em que o dólar se fortalece.
Já a Comissão Europeia reduziu drasticamente a previsão de crescimento econômico para a zona do euro este ano, de 4,0% para 2,7%, ao mesmo tempo que elevou a expectativa de inflação para 6,1%.
O petróleo era negociado em queda.
Os investidores seguem monitorando também pistas sobre o ritmo da elevação dos juros nas principais economias do mundo. Juros mais altos nos EUA tornam os investimentos em títulos do tesouro norte-americano (treasuries) mais rentáveis, valorizando o dólar frente a outras moedas e drenando liquidez de países emergentes como o Brasil.
Na cena doméstica, o Banco Central informou que as contas do setor público consolidado registraram superávit primário de R$ 4,3 bilhões em março. O valor abrange governo federal, estados, municípios e empresas estatais.
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