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Em encontro com parlamentares, Bolsonaro diz temer prolongamento da guerra na Ucrânia e efeitos na inflação

Inflação no país vem atingindo nos últimos meses os maiores valores dos anos recentes. Presidente almoçou com deputados e senadores em um restaurante em Brasília. Jair Bolsonaro discursou para parlamentares durante almoço em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (4) que teme o prolongamento da guerra entre Rússia e Ucrânia e os efeitos do conflito na inflação no Brasil. Bolsonaro deu a declaração em um restaurante em Brasília, durante encontro com parlamentares.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro. Uma semana antes, Bolsonaro se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou. O assunto, segundo o governo brasileiro, eram as relações comerciais com a Rússia.
Naquela ocasião, ao lado de Putin e na iminência da guerra, Bolsonaro disse que era solidário ao povo russo. Ele não especificou em que ponto se dava essa solidariedade. Quando a invasão se concretizou, Bolsonaro não quis dizer se era contra ou a favor, postura que mantém até hoje.
A inflação no Brasil vem atingindo nos últimos meses os maiores valores dos últimos anos. Em ano eleitoral, o presidente não quer que a alta dos preços afete sua campanha.
“O que nós tememos obviamente é o prolongamento desta guerra, que sinaliza com mais inflação para o mundo. E vem [a inflação] da energia, vem dos combustíveis, onde eu peço a todos cada vez mais resiliência, cada vez mais garra e determinação. Porque isso que se abateu sobre todo o mundo e também sobre o nosso Brasil. Vai deixar de influenciar negativamente de forma bastante breve, e que nós possamos voltar à normalidade”, afirmou o presidente no discurso no restaurante.
O almoço foi promovido pela frente parlamentar da micro e pequena empresa e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas (Sebrae).
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