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Ex-policial condenado por matar George Floyd consegue acordo na Justiça dos EUA

O ex-policial foi condenado duas vezes: uma na Justiça de Minneapolis, por homicídio, e outra na Justiça federal, por violar os direitos civis de George Floyd. É nessa segunda que ele conseguiu um acordo. Ex-policial Derek Chauvin é condenado a 22 anos e meio de prisão pela morte de George Floyd
Derek Chauvin, o policial condenado por matar George Floyd, fez um acordo judicial e vai pegar uma pena de 20 a 25 anos de cadeia por uma de suas condenações —a da Justiça federal dos Estados Unidos.
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Ele tem duas condenações: a primeira por homicídio, na Justiça do estado de Minneapolis, e a segunda na Justiça federal, por violar os direitos civis de George Floyd. As duas penas podem ser cumpridas ao mesmo tempo.
No caso federal, o ex-policial assumiu a culpa por ter violado os direitos de Floyd em dezembro de 2021. Os promotores tinham como meta uma pena de 25 anos.
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O juiz federal do caso aceitou os termos do acordo nesta quarta-feira (4).
Júri popular condenou o ex-policial branco Derek Chauvin pela morte do cidadão negro George Floyd
Retrospectiva/ Reprodução
Tentativa de reverter decisão de homicídio
Na Justiça do estado de Minnesota, ele tenta reverter a decisão que o considerou culpado de homicídio (por essa pena, ele foi condenado a 22 anos de cadeia).
Ele argumenta que os jurados que o condenaram foram intimidados pela onda de protestos que começaram logo após a morte de George Floyd.
Floyd morreu em 25 de maio de 2020. Chauvin apertou o pescoço da vítima com o joelho durante 9 minutos e meio. O homem era acusado de pagar uma conta com uma nota de US$ 20 falsificada.
O assassinato de Floyd, um homem negro, provocou protestos em cidades ao redor do mundo contra a brutalidade policial e o racismo.
A condenação de Chauvin foi vista como uma repreensão histórica ao uso desproporcional da força policial contra os negros norte-americanos.
Três policiais também condenados
No fim de fevereiro, outros três ex-policiais de Minneapolis foram considerados culpados de privar George Floyd de seus direitos ao não ajudá-lo.
Os ex-policiais são Tou Thao, J. Alexander Kueng e Thomas Lane.
Os promotores argumentaram que eles sabiam, por seu treinamento e pela “decência humana básica”, que tinham o dever de ajudar Floyd enquanto ele implorava por sua vida ao ficar sob o joelho do ex-colega dos réus Derek Chauvin.
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