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Governo quer ‘bolsa-caminhoneiro’ para adiar crise dos combustíveis em ano eleitoral, avalia Alvaro Gribel

Segundo colunista do jornal ‘O Globo’, restam a Bolsonaro poucas alternativas para evitar que as contas públicas saiam do controle em 2022. Diante da perspectiva de desabastecimento do diesel prevista para o segundo semestre deste ano pelo Conselho de Administração da Petrobras, o governo Bolsonaro vem “girando em círculos” para prevenir que a crise dos combustíveis comprometa o ano eleitoral.
É o que avalia o o colunista do jornal “O Globo” Alvaro Gribel em entrevista a Renata Lo Prete. No episódio #716 do podcast O Assunto, ele e o economista Fernando Camargo discutem o custo da crise para a relação entre Bolsonaro e os caminhoneiros.
Redução do preço do diesel foi uma das reivindicações da greve dos caminhoneiros, em 2018, durante o governo de Michel Temer
TV TEM / Reprodução
“O que o governo está tentando fazer agora é dar uma bolsa-caminhoneiro, um vale que teria um custo de R$ 1,5 bilhão – uma coisa que poderia ser acomodada no orçamento para que você consiga de novo empurrar esse problema até depois das eleições”, explica.
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“Uma paralisação seria péssima para a tentativa de reeleição de Bolsonaro, mas não são muitas as opções que ele tem. A gente vive um problema de escassez do diesel e ele está tentando essa solução de dar uma bolsa no valor de cerca de R$ 400. [ O valor] poderia ser acomodado dentro do orçamento e dentro das regras fiscais que o Brasil tem – a lei de responsabilidade fiscal e também a regra do teto de gastos. Se fosse dar um subsídio muito grande, Bolsonaro ficaria preso por essas essas duas amarras que o país tem para tentar evitar que as contas públicas saiam totalmente do controle.”
Ouça a entrevista completa no episódio #716 do podcast O Assunto.g1 > EconomiaRead More

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