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Índia confisca US$ 725 milhões da chinesa Xiaomi por remessas ilegais

País acusa multinacional de ter violado leis cambiais. Empresa nega acusação e diz que “operações cumprem as regulamentações locais”. Modelo de celular da Xiaomi
Divulgação, Xiaomi
A Índia anunciou, neste sábado (30), que apreendeu 725 milhões de dólares (equivalentes a cerca de R$ 2,26 bilhões) das contas bancárias locais da Xiaomi, alegando que a multinacional violou as leis cambiais do país ao transferir dinheiro para a China.
“Esta grande quantia em nome de royalties [compensações financeiras] foi enviada por instruções das entidades de matriz chinesas do grupo”, afirmou, em comunicado, a agência indiana de investigação de crimes financeiros.
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A Xiaomi Índia, que controla mais de um quinto do mercado de smartphones do país, negou a acusação e afirmou que suas “operações cumprem as leis e regulamentações locais”.
“Acreditamos que nosso pagamento de royalties e declarações bancárias são legítimas e verídicas”, declarou a empresa.
“Estamos comprometidos a trabalhar de perto com as autoridades do governo para esclarecer qualquer mal-entendido”, acrescentou.
Histórico conturbado
As relações entre China e Índia passam por uma crise desde o confronto letal entre soldados dos dois países na fronteira do Himalaia, em 2020:
Em dezembro, autoridades fizeram uma operação de busca e apreensão na sede da Xiaomi na Índia em outra investigação: uma suposta sonegação do imposto de renda.
Como consequência, o Ministério do Interior indiano proibiu o uso de centenas de aplicativos de origem chinesa no país, incluindo o Tiktok, sob a alegação de que colocavam em risco a soberania nacional.
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