Líder colombiano dissidente das Farc é dado como morto na Venezuela
Miguel Botache Santillana, mais conhecido pelo nome de guerrilha Gentil Duarte, não aceitou o acordo de desarmamento assinado em 2016. Imagem de 2017 mostra guerrilheiro se dirigindo para zonas transitórias, onde houve desarmamentos
HO/Prensa Bloque Sur FARC/AFP
Miguel Botache Santillana, líder uma facção de guerrilha de rebeldes dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias Colombianas (Farc) foi considerado , disse o ministro colombiano de Defesa, Diego Molano, nesta quarta-feira (25).
Santillana é mais conhecido pelo nome de guerrilha dele, Gentil Duarte. Ele estava na Venezuela, como uma parte das pessoas que deixaram as Farc e seguiram na luta armada depois da assinatura de um acordo de desmobilização, em 2016, que acabou com um conflito de quase 60 anos na Colômbia.
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Dois grandes grupos rejeitaram o acordo de paz e, segundo as forças de segurança, continuaram a participar do tráfico de drogas e da mineração ilegal.
“Informações de Inteligência da Colômbia sugerem que Gentil Duarte foi morto no estado de Zulia, na Venezuela, após um confronto entre grupos narcotraficantes e terroristas”, afirmou Molano a jornalistas.
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Os grupos, que lutam contra o governo e entre eles, contam com um total de 2.400 combatentes, segundo o exército colombiano. A estimativa é que um terço dos dissidentes estão na vizinha Venezuela.
Duarte deixou a Colômbia em busca de refúgio no país vizinho após duas operações militares contra ele no ano passado, afirmou Molano.
O governo colombiano acusa o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de abrigar dissidentes e até de permitir que oficiais militares se aliem com o grupo Segunda Marquetalia em negociações do narcotráfico.
A Venezuela sempre negou as acusações. O governo venezuelano não respondeu a perguntas da Reuters.
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