Militares da Ucrânia dizem que terminou a missão de combate em usina siderúrgica que era o último foco de resistência em Mariupol
Governo da Rússia anunciou que iria abrir um corredor humanitário na usina siderúrgica de Azovstal, o último foco de resistência de combatentes ucranianos na região da cidade de Mariupol. Os militares ucranianos decretaram o fim da “missão de combate” na usina siderúrgica de Azovstal, , o último bastião de resistência à Rússia em Mariupol, nesta segunda-feira (16). O presidente Volodymyr Zelensky saudou os combatentes e disse que espera que seja possível salvar as vidas “dos nossos garotos”.
Drone mostra siderúrgica Azovstal e cidade portuária devastada em Mariupol
Mais de 260 combatentes ucranianos, entre eles 53 feridos, foram retirados nesta segunda-feira de Azovstal. A informação é da vice-ministra ucraniana da Defesa, Hanna Malyar.
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Ela fez a declaração em vídeo. Segundo Malyar, além dos 53 feridos, outros 211 foram levados para Olenivka através do corredor humanitário.
Imagem de usina siderúrgica de Azovstal, em 29 de abril de 2022
Andrey Borodulin / AFP
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Corredor humanitário
A retirada dos combatentes ocorreu no mesmo dia em que o governo da Rússia anunciou a abertura de um corredor humanitário.
O complexo é o último ponto de resistência da Ucrânia em Mariupol, e centenas de soldados e civis ainda estão escondidos dentro do local, que é uma das maiores metalúrgicas da Europa. Segundo o Ministério da Defesa russo, o corredor permitirá a passagem de soldados feridos, que serão levados a hospitais e centros médicos da cidade para serem tratados.
Há semanas, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem tentando a abertura de um corredor humanitário no local, mas o governo ucraniano afirma que tropas russas que vigiam o local não concordavam com o cessar-fogo. Aos poucos, civis foram sendo retirados do local e da cidade em ônibus, e, na semana passada, a Ucrânia confirmou que apenas soldados ucranianos permaneciam no local.
Quando a Rússia declarou vitória em Mariupol, o presidente do país, Vladimir Putin, afirmou garantir que suas tropas não invadiriam Azovstal e que os soldados e civis ucranianos refugiados no complexo não seriam atacados. Kiev alega que Moscou descumpriu a promessa.
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