Polícia detém 4 pessoas por pânico em assembleia estudantil na Bolívia que terminou com 4 mortos
Dirigentes estudantis soltaram uma bomba de gás dentro de um ginásio porque perceberam que a votação não iria favorecer o grupo deles. Imagem de vídeo que mostra gás dentro de ginásio onde ocorria assembleia estudantil em Potosí, na Bolívia, em 9 de maio de 2022
Reprodução/Redes Sociais
A polícia deteve nesta terça-feira (10) quatro pessoas pelo lançamento de uma bomba de gás lacrimogênio em um ginásio em Potosí, na Bolívia, durante uma assembleia estudantil na segunda-feira.
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Com as bombas de gás, provocou-se um tumulto que deixou quatro mortos.
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Os dois primeiros foram detidos ainda na segunda-feira à noite, disse o subchefe de polícia de Potosí, Carlos Alberto Oblitas.
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Os quatro são dirigentes estudantis da Universidade Tomás Frías, onde o incidente ocorreu. Eles foram apresentados à imprensa pelo chefe policial, que acrescentou que eles já foram colocados à disposição do Ministério Público.
Um deles, de 25 anos, “seria o autor e responsável material e intelectual do ocorrido”, segundo o chefe policial.
Todos haviam participado da convocação da assembleia estudantil para eleger novos dirigentes. Contudo, se o andamento da reunião não se desenvolvesse conforme eles esperavam, então seria preciso ver uma maneira de suspender a votação.
Imagem de um dos prédios da Universidade Tomas Frías, de Potosí, na Bolívia
Reprodução/Google Maps
Após o lançamento da bomba de gás, os estudantes tentaram sair do ginásio poliesportivo fechado, o que causou uma debandada que deixou quatro mortos e 85 feridos.
O vice-ministro de Governo da Bolívia, Roberto Ríos, disse que as investigações continuam para estabelecer se existem mais responsáveis.
Mapa mostra a localização de Potosí, na Bolívia
g1
O reitor da Universidade Tomás Frías, Pedro López, afirmou que houve um ato criminoso.
A promotoria ainda não detalhou quais serão as acusações contra os envolvidos, mas adiantou que uma delas seria de homicídio culposo, com uma pena que vai de seis meses a três anos de prisão, de acordo com o Código Penal boliviano.
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