Ricardo Alarcón, ex-chanceler cubano próximo a Fidel Castro, morre aos 84 anos

Presidente do Parlamento de Cuba entre 1998 e 2013, ele ocupou um cargo no seleto gabinete político do Partido Comunista, atuou como representante na ONU e foi uma figura crucial na elaboração da política nacional de enfrentamento aos EUA. O então presidente do parlamento cubano, Ricardo Alarcón (ao centro), discursa durante a abertura do encontro organizado pelo Foro de São Paulo em Manágua, capital da Nicarágua, em 18 de maio de 2011
Jorge Cabrera/Reuters
Ricardo Alarcón, ex-chanceler cubano e que foi um grande colaborador de Fidel Castro, morreu neste sábado (3) aos 84 anos, informou o governo de Havana. A causa da morte não foi divulgada.
“Toda nossa homenagem ao querido Ricardo Alarcón na lealdade à Revolução, à política externa e à gloriosa tradição de CubaMinrex”, escreveu o chanceler Bruno Rodríguez no Twitter.
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Alarcón, que atuou como representante de Cuba na Organização das Nações Unidas (ONU), também foi uma figura crucial ao lado de Fidel Castro na elaboração da política nacional de enfrentamento ao governo dos Estados Unidos, inimigo da ilha desde 1959.
Em junho de 2013, no entanto, Alarcón foi excluído da cúpula do Partido Comunista (PCC) durante a sétima plenária do Comitê Central. Na época, Raúl Castro já havia substituído o irmão Fidel (1926-2016).
A remoção aconteceu depois que seu principal auxiliar, Miguel Álvarez, foi processado e condenado em um discreto processo por espionagem.
Presidente do Parlamento cubano de 1998 a 2013, ele também ocupou um cargo no seleto Gabinete Político do PCC.g1 > MundoRead More