Rússia nega ter entrado na siderúrgica de Azovstal
Durante esta quarta-feira um funcionário do governo ucraniano havia dito que o complexo teria sido atacado e invadido. Imagem de usina siderúrgica de Azovstal, em 29 de abril de 2022
Andrey Borodulin / AFP
O Kremlin negou que tropas russas estejam invadindo a usina siderúrgica Azovstal na cidade portuária de Mariupol, no sul da Ucrânia, onde combatentes e civis ucranianos estão presos, e disse que corredores humanitários estavam operando no local nesta quinta-feira (5).
Questionado se uma afirmação de um alto funcionário ucraniano de que tropas russas invadiram o território da fábrica era verdadeira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, encaminhou os repórteres para a ordem anterior do presidente Vladimir Putin de não invadir a fábrica.
“Vocês foram testemunhas, o presidente deu a ordem de evitar um ataque. Nenhuma outra ordem foi anunciada e os corredores (humanitários) estão funcionando hoje”, disse Peskov.
Putin cancelou os planos de um ataque à usina em abril, dizendo ao seu ministro da Defesa para deixá-la.
Imagem aberta mostra siderúrgica Azovstal, símbolo da resistência ucraniana em Mariupol
Alexander Ermochenko/REUTERS
Nesta quarta-feira, David Arakhamia, um chefe de comissão parlamentar ucraniano, informou à rádio “Free Europe” que o país permanece em contato com as forças ucranianas que defendem a siderúrgica.
“Tentativas de bombardeio no complexo acontecem pelo segundo dia seguido. Agora as tropas russas já estão no território”, disse Arakhamia.
Estratégias de inteligência
O Kremlin também disse estar ciente de que os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e outros países da Otan estão constantemente fornecendo inteligência aos militares ucranianos e que isso não impedirá a Rússia de alcançar seus objetivos.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reagiu a uma reportagem do New York Times de que os Estados Unidos forneceram informações que ajudaram as forças ucranianas a matar generais russos.g1 > MundoRead More