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Conheça a história da busca pelas crianças alemãs sequestradas pelos próprios pais negacionistas de vacinas

Duas meninas, uma de 10 anos, e a outra, de 11, foram levadas ao Paraguai por um casal formado pelo pai de uma e pela mãe da outra criança. Não se sabe o paradeiro dos quatro. Anne Maria Reiniger-Egler, mãe de uma menina de 10 anos que foi levada pelo pai ao Paraguai, em 29 de maio de 2022
Daniel Duarte / AFP
Em 27 de novembro de 2021, uma família de alemães entrou no Paraguai mesmo com problemas na documentação.
O pai, Andreas Rainer Egler, de 46 anos, viajava com sua filha, Clara, de 10, sem a autorização da mãe da menina.
Juntas iam a atual mulher de Andreas, Anna Maria Egler, que também tem uma filha, Lara, de 11 anos, que entrou no Paraguai sem que o pai tivesse autorizado.
As menores foram vistas pela última vez em 19 de janeiro de 2022. Desde então, não se sabe o paradeiro delas e não há mais notícias dos quatro.
A mãe de Clara e o pai de Lara não têm ideia de onde estão suas filhas.
A polícia do Paraguai intensificou as operações de busca, na segunda-feira (30), para encontrar os quatro alemães.
Por enquanto, a principal linha de investigação é que o casal foi viver com as meninas em alguma comunidade antivacinas de sitiantes alemães no interior do Paraguai.
Até agora, a polícia não conseguiu localizar a família (foram distribuídas fotos das crianças e, na folha impressa, pede-se informações sobre seu paradeiro).
As autoridades paraguaias afirmaram que as comunidades alemãs no país não têm sido colaborativas.
O Ministério Público do Paraguai admitiu que já busca os quatro alemães há cinco meses, e que não avançou.
A Defensoria Pública do Paraguai fez um apelo e pediu informações aos cidadãos do país, especialmente nas províncias de Paraguarí, Guairá, Itapúa, Caazapá e Alto Paraná. As autoridades garantiram sigilo aos denunciantes.
Mãe de Clara
Anne Maja Reiniger-Egler, mãe de Clara, uma das meninas, viajou com seu advogado até o Paraguai na esperança de acelerar as buscas por sua filha.
O advogado dela, Stephan Schultheiss, afirma que o caso é um sequestro, e que os adultos que estão com as meninas são requeridos pela Justiça da Alemanha.
Veja abaixo uma reportagem do Fantástico sobre o promotor paraguaio que foi executado em uma praia na Colômbia.
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