Dólar abre mês de junho operando em queda
Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou a R$ 4,7516, acumulando queda de 3,86% no mês de maio. Notas de dólar
Gary Cameron/Reuters
O dólar opera em queda nesta quarta-feira (1º), mesma direção de algumas moedas consideradas ‘arriscadas’ no exterior, mas com o mercado ainda atento à inflação ao redor do mundo e às possíveis altas de juros para controlar essa elevação de preços.
Às 9h15, a moeda norte-americana recuava 0,44%, vendida a R$ 4,7307. Veja mais cotações.
Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 0,04%, a R$ 4,75316, acumulando baixa de 3,86% em maio. No ano, tem desvalorização de 14,77% frente ao real.
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O que está mexendo com os mercados?
No exterior, os preços do petróleo e do minério de ferro eram negociados em alta nesta quarta-feira.
Dados de vendas fracas no varejo da Alemanha e a desaceleração da atividade industrial na zona do euro alimentaram preocupações com o crescimento econômico em meio a uma inflação recorde.
Na China, as ações fecharam em queda apesar do fim do lockdown de Xangai após dois meses de isolamento. A flexibilização vem depois de o gabinete da China ter anunciado na terça-feira um pacote de medidas de estímulo. No entanto, analistas esperam que a economia chinesa tenha contração no segundo trimestre e que a recuperação seja um processo difícil e fortemente dependente dos desdobramentos envolvendo a Covid, com consumidores e empresas não devendo recuperar a confiança imediatamente.
Por aqui, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu maio, atingindo o maior nível desde outubro do ano passado.
Em Brasília, a Câmara dos Deputados aprovou a tramitação, em regime de urgência, de dois projetos que podem diminuir a conta de luz e o preço dos combustíveis. O movimento ocorre em momento em que a Petrobras atravessa uma transição de comando, após Bolsonaro indicar na semana passada Caio Paes de Andrade para a terceira mudança no comando da empresa seu governo, diante de descontentamento do chefe do Executivo com a política de preços de combustíveis da estatal.
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