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Eleições na Colômbia: há queixas contra mesários e um fiscal de partido foi assassinado

Os colombianos votam para escolher o próximo presidente entre um ex-guerrilheiro de esquerda que promete mudanças sociais e um excêntrico empresário que propõe cortar os gastos do Estado e lutar contra a corrupção, apesar de ele próprio estar sendo investigado por suspeita de cometer o mesmo crime. Saiba quem são os candidatos na eleição presidencial da Colômbia neste domingo (19)
Foram quase 2 mil queixas relacionadas à votação na Colômbia neste domingo (19), de acordo com o Ministério do Interor do país.
Daniel Palacios, o ministro da pasta, afirmou que as denúncias estão relacionadas a reclamações contra os mesários, irregularidades em relação à logística da operação de votação, constrangimentos aos eleitores e intervenção no trabalho de servidores públicos.
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A Missão de Observação Eleitoral afirmou que houve dois incidentes significativos. Na cidade de San Vicente del Caguán houve troca de tiros entre um grupo guerrilheiro e o exército (um soldado morreu). Além disso, um fiscal do partido Pacto Histórico, de esquerda, foi assassinado pela manhã na cidade de Guapi.
Eleições no país
Imagem de seção eleitoral na Colômbia em 19 de junho de 2022
Vannessa Jimenez/Reuters
Os colombianos votam para escolher o próximo presidente entre um ex-guerrilheiro de esquerda que promete mudanças sociais e um excêntrico empresário que propõe cortar os gastos do Estado e lutar contra a corrupção, apesar de ele próprio estar sendo investigado por suspeita de cometer o mesmo crime.
Mais de 39 milhões de eleitores estão aptos para votar no segundo turno da eleição presidencial.
Os colombianos escolherão entre o esquerdista Gustavo Petro, candidato do Pacto Histórico, e o independente Rodolfo Hernández, da Liga de Governantes Anticorrupção, que chegam ao pleito em empate técnico, segundo as pesquisas.
Petro, um ex-militante de guerrilha do M-19, ex-prefeito de Bogotá e atualmente senador, propõe reformas econômicas e sociais para combater a pobreza, a desigualdade e a exclusão que afetam milhões de pobres, embora as medidas despertem medo em empresários e no mercado financeiro.
Se conseguir a vitória, Petro seria o primeiro presidente de esquerda do país sul-americano com 50 milhões de habitantes, após duas tentativas sem sucesso.
Enquanto isso, Hernández, que surpreendeu ao passar ao segundo turno, promete cortar os gastos do Estado, combater a corrupção para obter recursos necessários para financiar seus programas econômicos e sociais, e também um plano para entregar drogas aos dependentes químicos e desestimular o narcotráfico.
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