Líder de grupo de extrema-direita Proud Boys é indiciado por conspiração nos EUA
Segundo a acusação, Enrique Tarrio e outros quatro homens conspiraram para impedir o Congresso de certificar a vitória presidencial do democrata Joe Biden em 2020 sobre o republicano Donald Trump. Enrique Tarrio em protestos dos Proud Boys em dezembro de 2020
Jim Urquhart/Reuters
Enrique Tarrio, ex-líder do grupo de direita Proud Boys, e quatro de seus principais integrantes enfrentaram novas acusações federais de conspiração sediciosa nesta segunda-feira (6) por envolvimento no ataque de 6 de janeiro de 2021 contra o Capitólio dos EUA, de acordo com um documento judicial.
Os promotores federais que investigam o ataque apresentaram novas acusações contra Tarrio, Dominic Pezzola, Ethan Nordean, Joe Biggs e Zachary Rehl, segundo o documento. Todos os cinco réus já se declararam inocentes de outras acusações criminais relacionadas ao ataque.
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Segundo a nova acusação, os cinco homens conspiraram para impedir o Congresso de certificar a vitória presidencial do democrata Joe Biden em 2020 sobre o republicano Donald Trump. Trump fez falsas alegações de que perdeu devido a uma fraude eleitoral generalizada.
Homem identificado como integrante do grupo racista Proud Boys faz gesto associado à supremacia branca durante invasão ao Capitólio dos EUA, em 6 de janeiro
By Elvert Barnes from Silver Spring MD, USA – 24.ProudBoys.USSC.WDC.6January2021, CC BY-SA 2.0
Os promotores dizem que Tarrio desempenhou um papel de liderança mesmo não estando em Washington naquele dia, já tendo sido preso por outras acusações.
Três membros de outro grupo de direita, os Oath Keepers, já se declararam culpados de acusações de conspiração sediciosa. Vários outros integrantes desse grupo, incluindo o líder Stewart Rhodes, se declararam inocentes e devem ser julgados ainda este ano.
Cerca de 800 pessoas foram acusadas de participar do motim no Capitólio, com cerca de 250 confissões de culpa até agora.
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