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Menina relata no Congresso dos EUA que fingiu estar morta para escapar de massacre em escola: ‘Peguei o sangue e espalhei sobre mim’

Miah Cerrillo é uma das sobreviventes do tiroteio na escola primária de Uvalde, no Texas. Onda de tiroteios desencadeou nova rodada de debates sobre comércio de armas no Senado dos EUA. Menina conta que fingiu estar morta para escapar de massacre no Texas
Uma menina de 11 anos que sobreviveu ao tiroteio em massa em uma escola primária em Uvalde, no Texas, contou nesta quarta-feira (8) a membros do Congresso dos Estados Unidos como ela se cobriu com o sangue de um colega morto para evitar ser baleada.
Miah Cerrillo, uma aluna do quarto ano da escola Robb Elementary, disse em um depoimento pré-gravado como ocorreu o ataque na sala em que ela estava. (Veja no vídeo acima)
“Ele falou ‘boa noite’ para minha professora e deu um tiro na cabeça dela”, disse a garota. “Eu pensei que ele ia voltar , então peguei o sangue e espalhei sobre mim.”
Questionada sobre o que ela queria que acontecesse em sua escola, ela respondeu: “Ter segurança”. Quando perguntada se ela se sentia segura no colégio, balançou a cabeça e disse: “Não quero que isso aconteça de novo”.
Miah Cerrillo, sobrevivente do massacre em escola do Texas, fala ao Congresso dos EUA sobre o ataque
Jason Andrew via Reuters
A aluna e pais de jovens mortos e feridos em tiroteios em massa falaram nesta quarta-feira em um painel do congresso americano. O objetivo da audiência é propor um projeto de lei de segurança para a venda e porte de armas.
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O debate acontece depois que um atirador de 18 anos matou 19 alunos e duas professoras na escola Robb Elementary em Uvalde, no Texas, no dia 24 de maio.
Cruzes foram colocadas na entrada da escola Robb, em Uvalde, no Texas
Marco Bello/REUTERS
O massacre de Uvalde faz parte de uma onda de tiroteios em massa nos Estados Unidos nas últimas semanas que mataram dezenas e desencadearam uma nova rodada de debates no senado americano.
Com democratas e republicanos profundamente divididos sobre a questão das armas, as conversas se concentraram em objetivos modestos, entre eles encorajar os estados a aprovarem leis que neguem a venda de armas de fogo a pessoas que possam oferecer risco para si mesmas ou para os outros.
Os republicanos, que apoiam fortemente o direito de manter e portar armas, como prevê a Constituição dos EUA, se opuseram a propostas como a venda limitada dos rifles usados nos massacres de Uvalde, no Texas, e de Buffalo, em Nova York.
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