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Um dia após terremoto matar 1.000 pessoas, Talibã diz que trabalho de resgate está quase no fim

Além da morte de cerca de 1.000 pessoas, o terremoto feriu 1.500 e mais de 3.000 casas foram destruídas. Ajuda humanitária começa a chegar ao Afeganistão
Autoridades do Talibã disseram que a operação de resgate na região do Afeganistão onde um terremoto matou 1.000 pessoas já terminou.
O terremoto de magnitude 6,1 atingiu o país no início da quarta-feira, cerca de 160 km a sudeste de Cabul, em montanhas ocupadas por pequenos assentamentos perto da fronteira com o Paquistão.
Terremoto deixou mais de mil mortos em região de montanhas e aldeias no Afeganistão
AP Photo
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Dificuldades de comunicação e a falta de estradas adequadas complicaram os esforços de socorro. O país que já enfrenta uma crise humanitária que se deteriorou desde que o Talibã tomou o poder, em agosto do ano passado.
“A operação de resgate terminou, ninguém está preso sob escombros”, disse Mohammad Ismail Muawiyah, porta-voz do comandante militar do Talibã na província mais atingida.
Ministério para Desastres
Apesar da afirmação do porta-voz, uma outra autoridade, Mohammad Nassim Haqqani, porta-voz do Ministério para Desastres, disse que as operações de resgate terminaram os principais distritos, mas que continuavam em algumas áreas isoladas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) disse nesta quinta-feira que o Ministério da Defesa do Taliban havia indicado já na quarta-feira que 90% das operações de busca e resgate haviam sido concluídas.
O terremoto matou cerca de 1.000 pessoas e feriu 1.500, disse Muawiyah. Mais de 3.000 casas foram destruídas.
O número de mortos faz dele o terremoto mais mortal do Afeganistão em duas décadas, segundo dados do governo dos Estados Unidos.
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