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Bolsonaro não vai à reunião do Mercosul, mas manda vídeo em que defende a redução da tarifa comum

O presidente Jair Bolsonaro não compareceu à 60ª cúpula de líderes do Mercosul, nesta quinta-feira (21), porém enviou um vídeo transmitido durante o encontro realizado na cidade de Luque, no Paraguai. Na participação gravada, o presidente defendeu a redução da Tarifa Externa Comum (TEC) do bloco.
Os presidentes dos demais países do Mercosul – Mario Abdo Benítez (Paraguai), Alberto Fernández (Argentina) e Luis Lacalle Pou (Uruguai) – compareceram à reunião, a primeira realizada de forma presencial desde o começo da pandemia de Covid-19, em março de 2020. O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, foi pessoalmente ao Paraguai.
Bolsonaro optou por ficar em Brasília e, de acordo com a previsão da agenda divulgada pelo Palácio do Planalto, teve reuniões pela manhã com os ministros Marcos Montes (Agricultura), Anderson Torres (Justiça) e Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União).
Tarifa Externa Comum
No vídeo exibido na reunião de líderes do Mercosul, com pouco mais de três minutos de duração, Bolsonaro defendeu a redução TEC para auxiliar no combate à inflação.
Na véspera da reunião desta quinta, o Mercosul anunciou acordo para reduzir em 10% das alíquotas da TEC, uma tarifa de importação unificada entre os países do bloco.
“O Brasil tem atuado para que o Mercosul tenha papel importante no enfrentamento dos atuais choques externos, por isso, defendemos a redução da Tarifa Externa Comum, que dará uma importante contribuição no combate à inflação”, disse Bolsonaro no vídeo.
Segundo o governo brasileiro, trata-se da primeira “revisão horizontal” da TEC, estabelecida em 1995. A unificação da alíquota para trazer produtos de países de fora do bloco ajuda a evitar disputas tarifárias dentro do Mercosul, porém especialistas criticam a variedade de exceções impostas à regra.
Bolsonaro também declarou no vídeo que seu governo trabalha para “combater internamente” as causas de pressões nos preços de combustíveis e energia, o que afetou o “poder de compra” dos brasileiros, que convive há mais de um ano com inflação alta.
Recentemente, o governo aprovou no Congresso Nacional mudanças nas regras para cobrança de impostos de combustíveis e energia, bem como uma mudança na Constituição que driblou regras eleitorais e fiscais e permitiu turbinar benefícios sociais a menos de três meses das eleições – Bolsonaro é pré-candidato à reeleição.g1 > MundoRead More

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