Dólar opera em queda, mas acima de R$ 5,40
Na terça-feira, a moeda norte-americana subiu 1,27%, vendida a R$ 5,4385 – maior patamar de fechamento desde 26 de janeiro. Entenda o que faz o dólar subir ou descer
O dólar opera em queda nesta quarta-feira (13), ainda em meio a temores inflacionários e de recessão.
Às 9h02, a moeda norte-americana caía 0,3%, a R$ 5,4223. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda norte-americana subiu 1,27%, vendida a R$ 5,4385 – maior patamar de fechamento desde 26 de janeiro (5,4421).
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Com o resultado de terça, acumula alta de 3,93% no mês. No ano, ainda tem desvalorização de 2,44% frente ao real.
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Entenda: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real?
O que está mexendo com os mercados?
Notas de dólar
Reuters/Dado Ruvic
À medida que os bancos centrais apertam as condições financeiras, a China luta contra a pandemia de Covid-19 e a Europa se mantém afundada em preocupações energéticas, com a ameaça de interrupção de oferta do gás russo, a perspectiva de uma recessão global vai ganhando corpo.
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Os investidores voltaram a demonstrar preocupação com a economia da China esta semana, por conta do aumento de casos de Covid-19 no país, que podem levar à adoção de uma nova rodada de medidas de restrição à atividade econômica do país. Além do impacto nos preços das commodities, o cenário dificulta a normalização das cadeias globais de oferta, fator que segue como um empecilho para a queda da inflação ao redor do mundo.
Já nos Estados Unidos, é esperada para hoje a divulgação do índice de preços ao consumidor em junho e do Livro Bege pelo Federal Reserve (Fed).
Aprovação da PEC Kamikaze em 1º turno é marcada por ‘apagão’ no sistema de votação da Câmara
No Brasil, os ativos vêm sendo pressionados pelo desarranjo das contas públicas. A Câmara tenta concluir a aprovação da PEC dos Benefícios, que amplia os gastos do governo em cerca de R$ 41 bilhões fora do teto de gastos. Apelidado de “PEC Kamikaze” ou “PEC Eleitoral”, o pacote reacendeu temores de descontrole fiscal e de uma pressão ainda maior nos juros e inflação.
Os agentes locais repercutem também os dados de volume de vendas do varejo divulgados hoje pelo IBGE – em maio, o crescimento foi de 0,1%, quinto mês seguido de alta. No ano, o varejo acumula crescimento de 1,8% e nos últimos 12 meses, queda de 0,4%.
Além disso, o Banco Central divulga nesta tarde o fluxo cambial semanal, após semanas sem publicar os dados devido à greve dos servidores encerrada na semana passada.g1 > EconomiaRead More