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Homem acusado de casos que desencadearam o #Metoo iraniano é condenado à morte

No verão de 2020, pelo menos 20 mulheres denunciaram Keyvan Emamverdi nas redes sociais, acusando-o de colocar drogas em suas bebidas sem o seu conhecimento para estuprá-las. A foto, de janeiro de 2018, uma manifestante segura uma placa do movimento #Metoo durante a Marcha das Mulheres em Seattle, nos Estados Unidos.
Ted S. Warren/AP
A Justiça iraniana condenou à morte um homem considerado culpado de vários estupros, em um caso que desencadeou o movimento #Metoo no país há dois anos, anunciou um meio de comunicação local neste sábado(9).
“O réu Keyvan Emamverdi foi condenado à morte pelo tribunal de primeira instância”, disse a agência de notícias Isna, citando Shima Ghousheh, advogado de cinco vítimas.
No verão de 2020, pelo menos 20 mulheres denunciaram Emamverdi nas redes sociais, acusando-o de colocar drogas em suas bebidas sem o seu conhecimento para estuprá-las.
A polícia pediu às mulheres que apresentassem uma queixa contra o homem, um ex-proprietário de uma livraria no centro estudantil e intelectual de Teerã, na época, com 33 anos.
O caso desencadeou uma onda sem precedentes de depoimentos de vítimas de assédio e agressão sexual nas redes sociais. Outros iranianos, incluindo acadêmicos e artistas, foram acusados de estupro e agressão sexual online.
Poucos dias após a prisão de Emamverdi, a vice-presidente iraniana para Mulheres e Família, Masumeh Ebtekar, encorajou as mulheres a denunciar agressões sexuais, defendendo uma maior conscientização da sociedade.
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