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Primeira-ministra da Finlândia aparece em vídeo dançando até o chão e rebate críticas: ‘nada a esconder’

Imagens vazadas mostram Sanna Marin, de 36 anos, dançando e cantando em festa privada com amigos. Membros da oposição pediram testes de drogas. Premiê finlandesa aparece cantando e dançando em imagens de festa privada
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Após encarar o presidente russo e se tornar uma das personagens do atual tabuleiro da geopolítica mundial, a primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, enfrenta esta semana críticas internas por conta de um vídeo em que aparece dançando ajoelhada no chão e cantando em uma festa privada.
A cena, embora pouco usual, gerou polêmica no país, mas Marin foi a público nesta quinta-feira (18) para rebater críticos, e afirmou que não estava fazendo nada de errado.
A premiê finlandesa, de apenas 36 anos, ganhou protagonismo quando enfrentou Putin e solicitou o ingresso de seu país à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) – o líder russo havia ameaçado duras retaliações caso a Finlândia, que tem mais de 1.300 quilômetros de fronteira com a Rússia, aderisse à aliança militar, considerada por Moscou um dos principais inimigos do país.
Em pronunciamento, Marin, uma das líderes mundiais mais jovens, negou também que tenha usado drogas. No vídeo, gravado de uma publicação em uma rede social de um dos presentes na festa, a premiê aparece em um apartamento privado ao lado de um grupo de amigos e dança para alguém que filma o grupo com o celular.
“Estou decepcionada que esse vídeo tenha se tornado público. Eu passei a noite com amigos, fazendo festa, sim. Dancei e cantei. Mas não tenho motivos para me drogar, ou nada além de álcool. Fiz coisas perfeitamente legais, nada a esconder”, disse, segundo a rede finlandesa YLE e o jornal local “Hufvudstadsbladet”.
Imagens de uma conta privada do Instagram de uma amiga da primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, mostram a líder do país cantando e ajoelhada dançando.
Reprodução
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Assim como a Suécia, a Finlândia adotava, até o início deste ano, a postura de neutralidade diante de conflitos internacionais – ou seja, não se posicionavam nem intervinham nesses casos.
Após a invasão da Rússia à Ucrânia, no entanto, os dois países, próximos geograficamente à Rússia, decidiram abandonar a postura neutra e pedir adesão à Otan, como forma de se proteger de um eventual ataque do vizinho. Isso porque a aliança militar prevê proteção no caso de invasão a qualquer um de seus países membros.
O abandono dos dois países nórdicos à neutralidade foi o primeiro grande reajuste da geopolítica mundial após a guerra da Ucrânia.
Mesmo sendo neutra, no entanto, a Finlândia já vinha há décadas se preparando para uma eventual invasão de forças russas. Além de ter mais de 1/3 da sua população adulta entre os reservistas das Forças Armadas, a Finlândia construiu uma rede de túneis e verdadeiras “cidades subterrâneas” que estão preparadas para abrigar civis em meio a bombardeios.
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