Mais de 400 crianças morrem em enchente no Paquistão; Unicef alerta para risco de doenças, afogamento e desnutrição
Considerando a população inteira, são 1.265 mortes. Precipitações são comuns por causa das monções (ventos sazonais) que atingem a Ásia no verão. Crianças estão expostas a doenças e a afogamento em enchentes do Paquistão
Asif Hassan/AFP
As enchentes históricas que atingem o Paquistão desde agosto mataram 441 crianças até este sábado (3), segundo a agência de notícias Reuters.
Considerando toda a população, são 1.265 óbitos causados pelas chamadas chuvas de monções — fortes precipitações que acontecem no hemisfério Norte no verão, por causa dos ventos sazonais. Associadas ao derretimento de geleiras nas montanhas, elas afetaram 33 milhões de pessoas em 2022.
Nesta semana, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou para o impacto das enchentes na vida das crianças paquistanesas.
“Mais de três milhões delas precisam de assistência humanitária e correm maior risco de afogamento, de doenças transmitidas pela água e de desnutrição”, afirmou o órgão.
As escolas também foram atingidas: mais de 17 mil estão danificadas ou destruídas. Após mais de dois anos de pandemia, com instituições de ensino fechadas, os alunos correm o risco de perder aulas presenciais mais uma vez, alertou o Unicef.
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