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Caixinha lamenta falta de intensidade do Santos em clássico e pede reforços: “Faltam peças”

Caixinha lamenta falta de intensidade do Santos em clássico e pede reforços: “Faltam peças”

Técnico analisa derrota para o Palmeiras, na Vila Belmiro, de virada, pela terceira rodada do Paulistão, e diz quais posições estão carentes no elenco Santos 1 x 2 Palmeiras | Melhores Momentos | Campeonato Paulista 2025
Técnico do Santos, Pedro Caixinha analisou a derrota para o Palmeiras, de virada, por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, pela terceira rodada do Campeonato Paulista. Para o treinador, o time não foi intenso o suficiente para competir com o rival de igual para igual.
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– Em termos gerais, resumo de uma maneira: jogar contra o Palmeiras precisa ser muito competitivo. Eles marcaram até o último minuto. Faltou intensidade que queremos e que vamos ter. Mas o jogo pedia que fossemos mais competitivos. Não tem a ver com blocos, mas competir o jogo. Teve momentos que não fizemos. Isso nos penalizou muito – ponderou, depois análise completa:
– O que sabemos do Palmeiras é que eles procuram muito bem com o goleiro explorar a profundidade e as costas da última linha. A equipe não entrou bem no jogo. No primeiro lance, a saída da nossa linha do primeiro campo para pressionar a saída e a defesa ficou. Criou um desequilíbrio e o Palmeiras com 10 segundos tem uma oportunidade. Queríamos criar momentos de pressão. Não tem a ver com linhas, mas conhecer o momento de chegar e pressionar na frente. Fizemos algumas vezes no primeiro tempo, não tão agressivo e competitivo como eu quero que façam. Conseguimos fazer a defesa da profundidade. O que falhamos foi na defesa depois da segunda bola, que era ganho pelo Palmeiras e ficavam de frente para a nossa última linha.
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Pedro Caixinha em entrevista coletiva após Santos x Palmeiras
Ana Canhedo
Hayner na ponta
Depois de perder Thaciano com 20 minutos de jogo, Caixinha optou por fazer todas as suas mudanças ao longo da partida, mas duas chamaram atenção: Lucas Braga entrou na vaga do meia lesionado, mas foi trocado na etapa final pelo volante Tomás Rincón. E Hayner, lateral, entrou na ponta direita.
Caixinha explicou a opção por colocar um ala para atacar:
– Limitou muito a saída precoce do Thaciano. Estávamos bem, com saída pela direita. Quando ele esteve em campo, a equipe tinha uma ligação. Depois entrou o Lucas, que entendo que é um ponta, que é o temos para entrar. Miguelito poderia entrar, com outras características. Hayner entrou porque não tínhamos mais opções de pontas e de verticalidade. E por ser um jogador com capacidade física, poder atacar na frente e fechar o corredor. Essa foi mais ou menos a história do jogo.
– Foi parte técnica (saída do Braga). Disse no primeiro jogo que, pelo que conheço do Paulistão, as equipes que tem mais tempo para treinar tem uma vantagem física. Foi evidente de uma equipe que se prepara para jogar semana a semana. Não temos essa possibilidade. Temos que continuar com as opções e dinâmicas que temos. Sabemos do risco de lesões e desgaste. Mas não temos outra opção e temos que seguir em frente. Disse na palestra para eles antes do Mirassol que tinha histórico de substituição aos 20 minutos. Não há nenhuma regra no futebol em qual período tenho que mexer e nem que um jogador que entra não pode sair. Naquele momento estávamos desequilibrados no meio de campo. Soteldo é muito bom jogador, mas indisciplinado taticamente. Quando isso acontece, temos que ter soluções no banco para manter os jogadores com criatividade e equilibrar a equipe. Nesse momento era ter um meio com mais presença. Não tem a ver com o Lucas, mas com tomada de decisão para ajudar a equipe. Conseguimos equilibrar o que tínhamos de desequilíbrio no meio de campo, fruto da criatividade de um jogador e indisciplina tática ao mesmo tempo.
Pedro Caixinha, técnico do Santos, no clássico contra o Palmeiras
Reinaldo Campos/AGIF
E os reforços?
Pela primeira vez, Caixinha falou sobre as peças que ainda deseja ter na equipe justamente para evitar mudanças como a de Hayner na ponta direita.
– Pontas claramente é uma delas. Tem jogadores indo no sacrifício, ficando até o final. Deixamos de ter profundidade, criatividade e capacidade de agredir pelas pontas. No meia temos três jogadores nesse momento. É outra situação. E depois avaliar, por exemplo, o centroavante. Começamos com o Luca, que sentiu emocionalmente o jogo. Ele é mais do que aquilo. Também esperamos mais do Wendel. Já temos praticamente as posições claras. Pontas, reforço forte no meio de campo e na parte central do ataque – resumiu.
O Santos agora terá dois dias de preparação para voltar a campo contra o Velo Clube, fora de casa, neste sábado, às 18h30 (de Brasília).
Confira outras respostas de Pedro Caixinha:
Parte física pesou contra?
– Não diria que foi isso que influenciou. Palmeiras tem a possibilidade de fazer rotatividade jogo a jogo e tem semanas largas para organizar o jogo. Mas tivemos o Basso, que só jogou contra o Mirassol, e saiu esgotado, com câimbras. Há momentos em todos os jogos em que algo mais tem que vir de dentro. Independente da parte física. Quando temos um resultado a favor, algo tem que vir de dentro na nossa entrega, sacrifício e compromisso pelo jogo. E ainda não temos isso. Notei hoje uma ligação com o passado que quero cortar o mais rápido possível. Em termos da relação da arquibancada para o campo. Equipe estava ansiosa, presa, receosa. Isso notou-se naquilo que foi o jogar da equipe. Alguns jogadores sentiram mais a pressão. Estou aqui para apoia-los. Acredito no projeto e no processo. Representar uma equipe com o Santos é muito triste sair com derrota no clássico, no último minuto. Mas vamos colocar o clube no lugar que merece. Precisamos de tempo, do esforço para ter outras opções dentro da equipe.
Tomás Rincón com sequência no time
– Rincón, no meu entender, tem sido o mais regular do meio campo. É onde temos menos opções, menos intensas, menos rotativas e que sofre mais desgaste. Rincon fez 70 e 90 minutos antes. Tem 37 anos e não jogava assim há muito tempo. Luan fez 90 e 90 também. Infelizmente, o Thaciano também não estava em condições. Tudo isso que temos que encontrar, procurar soluções dentro do grupo. No próximo jogo temos que dar resposta sólida. No próximo, independente das condições de recuperação, temos que ser competitivos e pensar em ganhar o próximo jogo.
Gols sofridos de bola aérea
– É um padrão. Temos que trabalhar a linha defensiva e a defesa da última zona no cruzamento. Sofremos um cabeceio contra o Mirassol e o Brazão faz uma grande defesa. Sofremos o gol contra a Ponte e hoje de novo. Por uma razão. Naquela zona tem que defender bola e adversário. E estamos defendendo só a bola. Temos que continuar a trabalhar. Jogadores tem que entender que é um padrão. Estamos sofrendo gol de uma maneira repetida e também situações porque nos três jogos tivemos situações que poderíamos ter sofrido.
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