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Abel admite que Palmeiras peca em criatividade e cobra: “Faltam peças no nosso quebra-cabeças”

Abel admite que Palmeiras peca em criatividade e cobra: “Faltam peças no nosso quebra-cabeças”

Verdão não consegue furar bloqueio do São Paulo e fica sob risco no Campeonato Paulista; treinador manda recados para elenco e diretoria Veja a coletiva de Abel Ferreira, do Palmeiras, após empate contra o São Paulo
O técnico Abel Ferreira admitiu que tem faltado criatividade ao Palmeiras para furar o bloqueio das equipes que atuam mais fechadas. O último domingo, diante do São Paulo, no Allianz Parque, foi um resumo dessa dificuldade – e o Verdão não saiu do empate sem gols.
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– Nos falta um bocadinho de criatividade no último terço. Quando chegamos, o Palmeiras estava à procura de se encontrar. Quando jogamos agora, você vê como nossos adversários se fecham. Não estávamos a jogar contra um adversário qualquer, era contra o São Paulo. Tinha uma linha de cinco, mais dois primeiros volantes na frente, o que dificulta muito os espaços que temos que criar – analisou Abel.
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– Precisamos da criatividade dos nossos jogadores para ultrapassar esse muro. Fomos capazes de criar duas oportunidades flagrantes no segundo tempo, muitos dos remates bateram naquela muralha do nosso adversário. Mas não tem a ver com o gramado, tem mais a ver com a capacidade do treinador ajudar ainda mais a capacidade dos nossos jogadores, e depois termos presença na área com centroavantes que nos ajudem a ultrapassar esses tipos de jogos, em que as equipes se fecham muito – acrescentou.
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Abel Ferreira em Palmeiras x São Paulo
Marcos Ribolli
Fora da zona de classificação do Campeonato Paulista neste momento, devido à terceira colocação no Grupo D, o Verdão vai deixando a desejar e as críticas por parte da torcida começam a aumentar.
Abel Ferreira afirmou que o elenco ainda precisa de algumas peças para conseguir disputar em alto nível com seus adversários.
– Por ano nós fazemos 30 ou 34 jogos, fazemos 75, 80, por isso é fundamental o nosso elenco ter mais profundidade. Estamos a trabalhar nisso, faltam peças no nosso quebra-cabeças, vamos continuar a trabalhar em cima disso, pelo menos assim espero – comentou.
– O Palmeiras é diferente do Atlético-MG, do Corinthians, do São Paulo, do Flamengo. Olhem para o elenco, não é de hoje, é sempre. E acreditamos naquilo que fazemos. Isso não invalida que as peças do quebra-cabeça… Eu sei muito bem o que estamos a fazer. Ele tem que ser curto, mas não pode ser tão curto. No jogo de hoje você olha para o banco e entende, não precisa ser mágico. Essa parte das SAFs e do dinheiro não é comigo. Não me obriguem a estar sempre a responder, eu sou claro, vocês são inteligentes, sabem que o clube está a fazer o máximo esforço para qualificar o elenco. Vamos esperar – concluiu.
Apesar das quatro contratações até aqui para a temporada, o Palmeiras perdeu mais de dez atletas nesta janela. O elenco curto é uma preocupação para o técnico.
– Durante o ano vão haver lesões e precisamos de o elenco um bocadinho mais profundo. Desde que eu cheguei o elenco foi curto, mas não pode ser tão curto como está agora.
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O Palmeiras volta a campo na próxima quinta-feira, às 19h30, para enfrentar o Botafogo-SP, no Allianz Parque. Com 17 pontos, o time ocupa a terceira colocação do Grupo D do Paulistão e está a dois pontos da zona de classificação.
– Deixa eu reforçar: com os pontos que temos éramos classificados em todos os grupos. Infelizmente, em função do regulamento e de um belo desempenho dos adversários de nosso grupo, estamos dependendo de resultados de terceiros. É claro – disse Abel.
Veja outras respostas de Abel:
Lesão Mauricio
– Eu não tenho plano para o imprevisto. Há duas coisas que tu não controlas na vida: o tempo e o imprevisto, que foi o que aconteceu. A minha linguagem corporal fala um bocadinho de tudo. Numa altura que temos o Paulinho lesionado e o Felipe lesionado… Com a saída do Rony, só com o López neste momento e os dois moleques, Thalys e Luighi, que ainda podem jogar no sub-20, e com o Estêvão, que há três dias teve um problema de saúde e hoje não estava 100%, fui obrigado a improvisar no início. Não estávamos à espera. Ficamos sem nosso jogador que está sendo o abre latas, o jogador mais criativo, o melhor marcador. Mas futebol é isto, por isso temos que ter um elenco maior.
– Mas foi um jogo truncado, uma equipe que se fechou bem. Já sabíamos que nosso adversário iria jogar assim, não foi surpresa para nós, apostaram no contra-ataque. Na primeira parte não conseguimos bloquear a dinâmica dos dois médios do nosso adversário, o Alisson e o Pablo Maia. As nossas marcações não foi o que prevíamos, corrigimos no intervalo e melhorou. Não tivemos tanta criatividade para ultrapassar o muro do nosso adversário. Nestes jogos dérbi não há tanta oportunidade, ainda assim finalizamos umas sete ou oito vezes dentro da área, duas delas mais flagrantes. Mas ficamos só por um ponto e, sim, foi duro logo aos dois minutos ficar sem o seu melhor marcador.
Problemas na tabela
– Se fosse contar os pontos que temos, tirando o grupo do Corinthians, em todos daria para passar, menos no nosso. Se olharmos no que deve ser o futuro e pensar numa alteração, é dar mérito porque neste momento somos os quartos e estamos fora. Tirando o grupo do Corinthians, com 17 pontos seríamos líderes em todos os outros.
Demora nas contratações
– Eu vou repetir mais uma vez: saiu o Rony, precisamos de bom jogador para a posição do Rony. Saiu o Menino, precisamos de um jogador para a posição do Menino. O Vitor Reis foi vendido e precisamos de um jogador para a posição do Vitor Reis. O Caio, juntamente com o Fuchs, foi uma troca, uma oportunidade de mercado. Estávamos com seis laterais, entendemos que o Benedetti, apesar de estar muito bem, ainda tem idade para jogar na equipe B. Todos os jogadores que estão conosco, exceto o Allan, todos têm idade para jogar no time B. Não posso meter-lhes a camisa 9 nas costas e falar para aguentar o peso.
– Se há treinador que sabe o que é formação, sou eu. Se há treinador que sabe o que é apostar na formação, sou eu. O único treinador dos cinco ou seis que estão na frente e brigam por títulos que aposta na base sou eu. Eu sei muito bem o que precisamos, a diretoria sabe bem o que precisamos. Em relação a dificuldades ou não, não sou eu que possa dar essa resposta. São necessidades que temos e sei que o clube está fazendo esforço para que isso aconteça. Não vou me alongar em relação a isso, é repetir o que já foi dito
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