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Sem capitalizar com Neymar, Santos tem menos público e lucro no Paulistão do que em 2024

Sem capitalizar com Neymar, Santos tem menos público e lucro no Paulistão do que em 2024

Peixe acumula tentativas frustradas de mandar jogos em estádios maiores e desperdiça chance de obter rendas mais altas com presença de craque O extracampo influenciou? E a seleção? ge Santos debate ausência de Neymar em semifinal do Paulistão
O Santos encerrou sua participação no Campeonato Paulista sem conseguir capitalizar, em público e renda, a presença de Neymar. Nos sete jogos como mandante, todos na Vila Belmiro, houve público total de 94.900 torcedores pagantes – uma média de 13.557 por partida.
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É menos do que o Peixe conseguiu no Paulistão de 2024, sem Neymar e no ano em que também disputou a Série B do Campeonato Brasileiro.
Supla e Zé Love falam de expectativa com o Santos no Brasileirão
No Paulistão do ano passado, em que chegou à final e perdeu para o Palmeiras, o Alvinegro Praiano somou 182.840 pessoas de público pagante, com média de 20.316 em cada um dos nove jogos como mandante.
Na edição passada, o Santos mandou uma partida no Morumbis, o estádio do São Paulo, com 50.132 pagantes, e outra na Neo Química Arena, casa do Corinthians, com 44.804 torcedores.
Santos x Noroeste na Vila Belmiro pelo Campeonato Paulista
Bruno Gutierrez
Público e lucro do Santos no Paulistão 2025
De lucro, o Santos obteve R$ 3.474.197,43 de renda líquida (descontadas as despesas) no Paulistão 2025, contabilizando as sete partidas como mandante e a renda dividida na semifinal de jogo único contra o Corinthians. Foram R$ 3.849.068,44 de lucro no Paulistão 2024.
O Peixe tem os menores números de público e renda em comparação com os três rivais paulistas.
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Das sete partidas na Vila Belmiro, Neymar disputou quatro delas – com três vitórias e um empate. Foram os quatro jogos com maiores lucros do Santos.
Neste ano, a diretoria santista tentou, mas não conseguiu levar jogos para estádios maiores. Terminou o Paulistão, portanto, sem obter renda mais alta com a atrativa presença de Neymar, que retornou ao Peixe em 31 de janeiro e, a princípio, possui contrato até 30 de junho.
Nas tentativas, o Santos recebeu negativas do Corinthians e do São Paulo e chegou a se acertar com o Palmeiras, mas voltou atrás e desistiu de mandar o jogo contra o Água Santa, pela 10ª rodada, no Allianz Parque, porque o estafe da saúde do clube recomendou que Neymar, em recuperação física, não jogasse em gramado sintético.
Quanto ao Pacaembu, além da grama sintética, pesaram contra os gastos para jogar em um estádio que ainda não está com a capacidade máxima de público liberada.
Para as quartas de final, a Polícia Militar vetou a possibilidade de o Santos disputar o jogo único como mandante na capital paulista, no Morumbis ou no Allianz Parque.
O Santos ainda considerou levar partidas para outros estados, como em Cuiabá (MT) e Brasília, mas desistiu da ideia pela dificuldade logística em razão dos deslocamentos em um calendário apertado.
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Recentemente, em entrevista, o presidente Marcelo Teixeira disse que, no Brasileirão, o Santos disputará partidas como mandante em São Paulo.
Ele sustentou que não haverá restrições quanto aos gramados sintéticos do Pacaembu e do Allianz, nem quanto à capacidade reduzida do estádio recentemente reformado.
— Houve a crítica de jogadores, dentre eles o próprio Neymar, que disseram que preferem jogar em grama natural. Tudo temos que respeitar, mas não é impedimento para que o Santos jogue no Pacaembu ou no Allianz. Ou não jogue em São Paulo como no Morumbis ou na Neo Química Arena. O Santos jogará em São Paulo.
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