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Análise: vitória magra do Inter sobre rival da Série D reforça incompetência de atacantes

Análise: vitória magra do Inter sobre rival da Série D reforça incompetência de atacantes

Time teve bastante volume de jogo contra o Maracanã, mas venceu apenas por 1 a 0, com gol já nos acréscimos Internacional 1 x 0 Maracanã | Melhores momentos | Terceira fase | Copa do Brasil 2025
Não fosse o gol de Gustavo Prado, já próximo do apagar das luzes no Beira-Rio, o Inter teria atingido o vexame de empatar sem gols na noite de terça-feira com o Maracanã, time da quarta divisão nacional. O elogiável time colorado em um passado recente deveria fazer mais, visto a diferença técnica entre as equipes – não é um desrespeito com o clube cearense, diga-se.
O Inter, é bem verdade, criou o suficiente para golear. Teve dois gols anulados, no detalhe, pelo VAR. Ainda, a raridade de um pênalti perdido por Alan Patrick, chamado por Roger durante o segundo tempo para ajudar o time misto em apuros. Mas conseguiu apenas um gol legal para vencer.
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Aqui está o alerta. Nem os inúmeros cruzamentos na área adversária são exatamente um grande problema, visto que foi a solução encontrada (ou tentativa) para furar o bloqueio defensivo. A questão é que os atacantes têm sido pouco eficientes. Incompetentes.
O adjetivo é pesado, mas nada além de dizer que o setor ofensivo do Inter, de fato, não cumpre sua missão. Ou pelo menos não tem conseguido. E o ponto nem é o número de gols marcados, pois havia feito três em cada um dos últimos dois jogos. Porém, dos seis, apenas um de atacante.
Me preocupa ter o volume que tivemos contra um time de hierarquia diferente da nossa e não ter sido competente para concretizar as oportunidades em gol.
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Wesley, artilheiro do time na temporada passada com 13 gols, segue zerado em 2025 após 17 partidas. Vitinho, autor de cinco no Gauchão, não marca desde a semifinal do estadual.
Enner Valencia, o terceiro nomeado em sequência pelo treinador na entrevista coletiva após o jogo, é um caso à parte. Roger se incomodou com uma pergunta sobre o equatoriano, que ouviu vaias ao ser substituído.
Valencia apanhou da bola em alguns momentos e mostrou certa displicência ao deixar o gramado. O centroavante chegou a sete jogos sem marcar, mas conta com o respaldo do treinador.
Valencia foi um dos piores em campo contra o Maracanã
Ricardo Duarte/Divulgação, Internacional
Na busca por melhorias, Gustavo Prado ganhou mais minutos, deu ótima resposta e virou o herói da vitória magra no Beira-Rio. O garoto Raykkonen, de apenas 16 anos, foi o substituto de Valencia, no contexto de várias lesões na posição. Fez o segundo gol anulado pelo VAR.
Roger tem bastante coisa a gerir. O calendário exige muito da parte física e emocional. Tanto que alguns titulares foram preservados contra o Maracanã.
As lesões de momento e, claro, a fase dos atacantes dão o alerta. O Inter se vira bem em várias adversidades, como evitar um empate vexatório em casa, mas é preciso ir além com desafios mais duros pela frente.
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