Ex-Corinthians, Alessandro não quer mais trabalhar com futebol: “Chance zero”

Capitão nos títulos da Libertadores e do Mundial de 2012, ele foi gerente do Timão até 2013, mas diz estar “vivendo uma outra vida” Veja como foi o gol das lendas do Corinthians em amistoso contra o Boca
Alessandro Nunes anunciou a segunda aposentadoria neste sábado. Doze anos após pendurar as chuteiras e 16 meses depois de deixar o cargo de gerente de futebol do Corinthians, ele avisa: não quer mais trabalhar com futebol.
– Hoje estou vivendo uma outra vida, na minha cidade natal, cuidando da minha família, das minhas famílias. Não tenho pretensão nenhuma em voltar ao futebol, e qualquer convite que ocorrer, tenha certeza que vou agradecer profundamente, mas chance zero – disse o ex-lateral.
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Hoje com 46 anos, Alessandro foi capitão do time de lendas do Corinthians em amistoso contra o Boca Juniors, neste sábado, na Mercado Livre Arena Pacaembu. O jogo festivo acabou empatado em 1 a 1.
– Não tive proposta, tive consultas. Essas posições administrativas, como com atleta, você consulta primeiro sobre uma possibilidade para depois ser mais assertivo. Não teve nada, sinceramente, hoje não tenho a cabeça voltada para trabalhar no futebol – contou Alessandro.
Alessandro Nunes em amistoso entre lendas de Corinthians e Boca
José Manoel Idalgo/ Agência Corinthians
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A carreira de Alessandro como dirigente começou em 2014, após parar de jogar. Inicialmente, ele ocupou o cargo de coordenador de futebol, tendo o também ex-jogador Edu Gaspar como mentor. Depois, em 2016, foi alçado ao cargo de gerente, que ocupou até o fim de 2018. No período em que esteve ausente do Corinthians, ele se dedicou aos estudos e também passou mais tempo com a família.
Em 2021, voltou a ser gerente de futebol na gestão de Duilio Monteiro Alves. Nos três anos em que esteve no cargo ele não conseguiu conquistar títulos e foi alvo de protestos.
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Como jogador, Alessandro disputou 258 jogos e conquistou oito títulos pelo Corinthians: Série B (2008), Paulistão (2009 e 2013), Copa do Brasil (2009), Brasileirão (2011), Libertadores (2012), Mundial (2012) e Recopa (2013). Já como dirigente, ele faturou mais quatro taças: duas do Brasileirão (2015 e 2017) e duas do Paulistão (2017 e 2018).
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