Inter precisa melhorar defesa para sonhar com vaga à Libertadores e confirmar teoria de Roger
A defesa do Inter e o ataque do Grêmio: a semana de treinos da dupla
O Inter trabalha para disputar a próxima edição da Conmebol Libertadores e, para isso, precisa terminar entre os seis primeiros do Brasileirão – por enquanto. O técnico Roger Machado precisa reconstruir a solidez defensiva e atingir a meta de sofrer menos de um gol por partida, conforme teoria compartilhada na última entrevista coletiva.
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Hoje, o Colorado tem a oitava pior defesa da competição, com 29 gols sofridos em 21 partidas — média de 1,38 por jogo. Só nos últimos sete compromissos pelo Brasileirão, foram 11 gols sofridos.
— Quem almeja estar entre os cinco primeiros não pode ter média acima de um gol por partida. Estatisticamente, aí nos últimos 20 campeonatos, o time que está na frente sofre menos gols. Quem está à frente, tem uma média menor — justificou o treinador.
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A exemplo do próprio Inter treinado por Roger Machado em 2024, o time terminou o Campeonato Brasileiro na quinta colocação e obteve a vaga na Libertadores – por enquanto, seis classificam-se para o torneio continental de 2026.
Nas 38 rodadas do ano passado, a equipe sofreu 36 gols. Ou seja, fez valer a teoria do técnico, mesmo que ele não a tenha treinado por toda a competição.
G-8? Inter pode brigar por vaga na Libertadores 2026?
No panorama atual, entre os clubes do G-6 da Série A apenas o Bahia tem mais gols sofridos que o número de jogos: 22 em 20.
Jogos e gols sofridos no Brasileirão
Flamengo – 21 jogos; 10 gols sofridos
Cruzeiro – 22 jogos; 15 gols sofridos
Palmeiras – 20 jogos; 16 gols sofridos
Bahia – 20 jogos; 22 gols sofridos
Botafogo – 20 jogos; 13 gols sofridos
Mirassol – 20 jogos; 20 gols sofridos
O Inter ocupa atualmente a 10ª posição na tabela com 27 pontos. O Mirassol, sexto colocado, e o Botafogo, em quinto, somam 35. Aliás, o desempenho defensivo do time carioca é um exemplo para o Inter: sofreu apenas 13 gols em 20 jogos, média de 0,65 por partida.
Roger reunido com os auxiliares Roberto Ribas e Adaílton Bolzan
Ricardo Duarte/Divulgação, Internacional
Ao mesmo tempo, Roger contesta questionamentos de que haja fragilidade na marcação de sua equipe. Mas a dificuldade apareceu também nas eliminações na Conmebol Libertadores e na Copa do Brasil, seja por erros individuais ou coletivos.
— Já fomos uma das defesas mais sólidas. Mantínhamos o zero no placar e conquistávamos vantagem. Agora precisamos recuperar esse equilíbrio — lamentou o treinador.
O período de treinos em razão da Data Fifa serve para o Inter corrigir problemas e melhorar o sistema defensivo. O próximo jogo ocorrerá no próximo sábado, quando encara o Palmeiras às 18h30 no Allianz Parque.
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