Nenê conta bastidores de relação com Ancelotti e analisa duelo do Juventude contra o Flamengo
Juventude tem desfalque de zagueiro para jogo contra o Flamengo
O meia Nenê, do Juventude, não escondeu a admiração por Carlo Ancelotti, atual técnico da seleção brasileira. Em entrevista à Rádio Gaúcha Serra, o jogador de 44 anos, que trabalhou com o italiano no Paris Saint-Germain, destacou a qualidade do treinador dentro e fora de campo.
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– Como treinador, ele é sensacional. E como pessoa, melhor ainda. É difícil falar algo negativo sobre o trabalho dele. Ganhou tudo por onde passou – afirmou.
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Nenê também ressaltou o estilo de liderança de Ancelotti, que, segundo ele, cria um ambiente leve e confiante para os atletas, e brincou que o comandante não gosta de ficar de fora da resenha.
– Ele é um cara muito brincalhão, está sempre junto com os jogadores na resenha, não convidava ele para algumas coisas, ficava p***. Deixava a gente muito à vontade. Acredito que, com tempo, ele vai ajudar muito o Brasil – disse.
Nenê reencontrou o ex-treinador em 2014, em visita ao Real Madrid
Reprodução/Redes Sociais
Quando o italiano foi anunciado pela Seleção, em maio, Nenê disse ter enviando uma mensagem ao ex-treinador. Além de desejar boa sorte no novo desafio, aproveitou para se colocar à disposição de Ancelotti.
– Falei que se precisar de um camisa 10 novinho e inexperiente, pode me chamar, tamo aí.
Apesar do início irregular da Seleção nas Eliminatórias, o meia acredita que o técnico ainda não teve tempo suficiente para implementar sua filosofia, mas afirmou já sonhar com o hexacampeonato.
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Passagem pela Seleção e duelo contra o Fla
Em bom momento com a camisa do Juventude, Nenê pode ser titular no confronto deste domingo, às 16h, contra o Flamengo, no Alfredo Jaconi. O camisa 10 tem sido peça importante na reação da equipe sob o comando de Thiago Carpini.
– A gente tem que estar ligado o tempo todo, é jogo que vai ser decidido no detalhe. Se você ficar dois minutos que bobear, são jogadores de muita qualidade, podem fazer a diferença a qualquer momento – opinou.
Nenê no treino do Juventude desta quinta-feira
Fernando Alves/EC Juventude
Ao longo da carreira, Nenê não teve a oportunidade de vestir a amarelinha pela Seleção principal, defendeu as cores do país somente pelo Sub-23, em 2003. Questionado sobre a ausência de convocações, o meia respondeu com bom humor.
– Na minha época tinha só Ronaldinho, Kaká, Alex… só perna de pau, né? — brincou.
– Saí do Brasil cedo, fui para um time menor na Espanha, e isso me tirou do radar. Mas sou muito grato por tudo que vivi – concluiu.
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