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Dólar abre de olho em inflação brasileira

Dólar abre de olho em inflação brasileira

 No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,86%, cotada a R$ 5,5322. Já o principal índice de ações da bolsa caiu 0,38%, aos 131.512 pontos. Cédulas de dólar
John Guccione/Pexels
O dólar opera nesta quarta-feira (9) de olho nos novos dados de inflação do Brasil, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No exterior, atenção com dados econômicos e posicionamentos de autoridades monetárias nos Estados Unidos, além de cautela com a guerra no Oriente Médio.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
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Dólar
Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
alta de 1,41% na semana;
avanço de 1,57% no mês;
ganho de 14,01% no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,86%, a R$ 5,5322.

O
Ibovespa
O Ibovespa começa a operar às 10h.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,21% na semana;
perdas de 0,23% no mês;
recuo de 1,99% no ano.
No dia anterior, o índice caiu 0,38%, aos 131.512 pontos.

O que está mexendo com os mercados
O destaque deste pregão fica com os novos números da inflação brasileira, que é divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (9).
Esse é o primeiro IPCA depois da mudança da bandeira tarifária de energia elétrica, por conta da grave seca que atinge o Brasil.
Já no exterior, os investidores monitoram dados e falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para ter novas pistas sobre os próximos passos da instituição em seu ciclo de corte de juros.
Após os dados fortes do mercado de trabalho divulgados no país na última semana, a maior parte dos investidores já passou a prever uma redução no ritmo de cortes de juros pelo BC norte-americano.
Segundo a ferramenta FedWatch do CME Group, o mercado projeta uma chance de 88,7% de o Fed cortas as taxas em apenas 0,25 ponto percentual (p.p.). Há uma semana, a maioria dos investidores previa um corte de 0,50 p.p.. Atualmente, os juros dos EUA estão no intervalo entre 4,75% e 5%.
Ainda no exterior, a escalada dos conflitos no Oriente Médio segue na mira dos investidores. Nos últimos dias, o Líbano tem sido alvo de bombardeios aéreos de Israel, que mira alvos do grupo extremista Hezbollah.
Os ataques têm atingido também civis, e dois cidadãos brasileiros já morreram desde a intensificação dos combates, a partir do dia 20 de setembro.
Na madrugada do último sábado (5), as Forças de Defesa de Israel tentaram uma nova operação por terra. Hezbollah disse que militares israelenses tentaram se infiltrar em uma cidade do sul do Líbano, o que resultou em conflitos armados. Além disso, Beirute voltou a ser bombardeada.
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A volta dos mercados na China, após um feriado local, também marca o dia de negócios. Segundo analistas, alguns investidores se frustraram porque esperavam novos estímulos por parte do governo chinês, o que não aconteceu.
Com isso, as ações ligadas ao minério de ferro fecharam em queda no gigante asiático.
“Isso tem um impacto direto sobre os mercados emergentes, como no Brasil, que possuem forte dependência das negociações de commodities”, afirmou o diretor de câmbio da B&T Câmbio, Diego Costa, em relatório.
Nesta terça-feira, o primeiro-ministro da China, Li Qiang, disse que todas as partes devem implementar medidas para estabilizar o crescimento econômico e ter cautela ao introduzir medidas com efeitos contracionistas ou supressivos, segundo a emissora estatal CCTV.
A implementação de medidas deve refletir o bom momento, a força e o ritmo, disse Li durante uma sessão especial de estudos sobre políticas econômicas realizada pelo Conselho de Estado.
*Com informações da agência de notícias Reuters.g1 > EconomiaRead More   

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