Três zagueiros? Dois atacantes? Paiva indica mudança na formação tática do Vasco
“É o momento em que a gente tem que mudar alguma coisa”, reconhece o treinador vascaíno depois de duas derrotas consecutivas João Almirante comenta perspectiva do Vasco para o ano que vem: “Penso em curtir 2024”
Depois de duas derrotas com atuações muito ruins no Brasileirão, o Vasco pode ter mudanças para o próximo compromisso no Brasileirão, contra o Internacional. Não apenas uma troca de peças. O técnico Rafael Paiva, depois de perder por 3 a 0 para o Fortaleza no Castelão, sugeriu que chegou o momento de testar novas formações táticas.
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– A respeito da estrutura, eu acho que sim (pode mudar), que é importante a gente pensar agora. A gente até falou no vestiário, é o momento em que a gente tem que mudar alguma coisa para a gente tentar buscar. A gente está tentando manter estrutura e mudar alguns jogadores, mudar o tripé do meio… – disse o treinador.
“Essa pausa da Data Fifa vai ser boa para a gente tentar buscar alguma coisa para mudar. Se é na estrutura, se são nos jogadores… mas a gente vai tentar buscar alguma coisa para fazer um bom jogo contra o Inter”, completou.
Rafael Paiva, técnico do Vasco
Thiago Ribeiro/AGIF
Quando assumiu o Vasco em definitivo, a partir da vitória por 4 a 1 sobre o São Paulo na 11ª rodada do Brasileirão, Paiva manteve a base da formação tática que vinha sendo utilizada por seus antecessores.
O Vasco joga num 4-3-3 na fase ofensiva, ou seja, uma linha de quatro jogadores atrás, três no meio de campo, dois pontas e um centroavante. Quando não tem a bola, marca numa espécie de 5-3-2 ou 5-4-1. O Vasco de Rafael Paiva pouquíssimas vezes apresentou variações nesse sentido. As mudanças promovidas pelo treinador costumam ser de peças dentro do mesmo sistema.
Mas, afinal, quais formações o treinador poderia utilizar para escalar o Vasco? Veja algumas opções:
Três zagueiros
O esquema com três zagueiros foi utilizado algumas vezes pela comissão técnica de Ramón Díaz. É um esquema que, na teoria, dá mais liberdade aos laterais para subir ao ataque, por exemplo.
O problema nessa solução é a quantidade de peças que Paiva tem à disposição. O Vasco tem três zagueiros que se revezam no time titular (João Victor, Maicon e Léo) e o paraguaio Rojas, que está em último na fila. Além disso, tem à disposição os zagueiros da base, como Lyncon e Luiz Gustavo.
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Dois atacantes
O Vasco também poderia abrir mão do sistema com dois pontas e começar a atuar no sistema clássico de dois atacantes. Nesse caso, poderia até ser uma solução para o problema crônico que Paiva tem para escalar as pontas rodada após rodada.
Paiva eventualmente já colocou dois atacantes para atuarem juntos no Vasco. Na partida contra o Bragantino, na 21ª rodada, por exemplo, ele escalou Vegetti e GB juntos no segundo tempo, no momento em que o Vasco perdia por 1 a 0. O time conseguiu a virada, inclusive com um gol marcado por GB, mas sofreu o empate no fim.
Falso 9
Também existe a possibilidade de escalar a equipe com um falso 9 na frente. Isso implicaria colocar Vegetti no banco.
Essa é uma formação que dá mais mobilidade ao sistema ofensivo, com uma referência que sai da área e se movimenta para dar opções. Coutinho, Payet e Alex Teixeira poderiam exercer essa função, talvez.
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