Artur Jorge evita comentar confusão e valoriza liderança do Botafogo: “Faltam 12 pontos e vamos à luta”
Alvinegro empatou com o Atlético-MG em “prévia” da final da Libertadores em fim de jogo tenso após o apito final Confira a íntegra da coletiva de Artur Jorge após empate com o Atlético-MG
O jogo entre Atlético-MG e Botafogo pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro terminou com o placar zerado no Independência, na noite desta quarta-feira. Mas, ao término da partida, uma confusão generalizada tomou conta na saída dos jogadores de campo.
Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico Artur Jorge evitou se manifestar sobre o ocorrido e focou na manutenção da liderança, apesar de ver a distância para o segundo colocado reduzir.
– Saímos líderes novamente, continuamos sem perder. Sabíamos que teríamos um jogo difícil, o Atlético-MG é uma equipe boa. Hoje não quis jogar (Atlético-MG), mas conheço o valor da equipe. Dizer que é um ponto e seguimos líderes. Faltam 12 pontos para disputar e vamos à luta.
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Atlético-MG 0 x 0 Botafogo | Melhores momentos | 34ª rodada | Brasileirão 2024
A partida era considerada um prévia da final entre os dois times na Libertadores, que será no próximo dia 30, mas contou com desfalques iniciais – pelo Botafogo, Igor Jesus entrou no segundo tempo, e pelo time mineiro, Hulk também foi opção.
Para o treinador português, mesmo com superioridade no jogo e sem converter as chances criadas, a partida desta quarta não foi uma amostra do que os dois times podem apresentar pela conquista da América.
– O contexto final vai ter uma envolvência diferente da que tivemos hoje, fosse qual fosse o resultado. Creio que não podemos levar daqui aquilo que vai acontecer no dia 30. As coisas vão ser, seguramente, diferentes para as duas equipes.
Artur Jorge – Atlético-MG x Botafogo
Gilson Lobo/AGIF
Artur também criticou à arbitragem da partida contra o Atlético-MG.
– Tivemos uma arbitragem infeliz. E isso acaba condicionando o espetáculo. E disse isso na parte final. Não é aceitável que tenha um jogo constantemente é parado e que tudo se permita para que a partida não flua, não tenha ritmo. E isso tudo condiciona para que se tenha avaliações diferentes sobre o jogo, uma emocional e outra racional. O racional disse que somamos um ponto contra um adversário difícil. O lado emocional diz que era desnecessário tudo isso, porque estamos aqui para jogar, disputar, podemos ganhar, perder ou empatar. Mas infelizmente tivemos uma conivência para que isso pudesse acontecer – disparou.
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Veja outras respostas do treinador:
Reflexo do jogo na final da Libertadores
– O contexto final vai ter uma envolvência diferente da que tivemos hoje, fosse qual fosse o resultado. Creio que não podemos levar daqui aquilo que vai acontecer no dia 30. As coisas vão ser, seguramente, diferentes para as duas equipes. Eu conheço bem a forma de jogar do Atlético-MG, como se comporta, e as defesas trabalham, com três zagueiros, dois homens na frente, e o Gabriel sabe como nós jogamos. Portanto, há conhecimento deles ao longo de toda temporada. Não me surpreendeu nada porque eles jogaram da mesma forma, fomos mais capazes com mais bolas, na primeira metade. Tivemos algumas oportunidades para finalizar, e teria sido muito diferente se alguma dessas oportunidades tivesse sido concretizada. Tivemos um Atlético-MG que prevíamos ter, principalmente no primeiro tempo, sobre sua postura em campo.
Clima depois do jogo, pensando na final da Libertadores e crítica à arbitragem
– O que eu quero falar é sobre o jogo. É o que nos traz aqui. O jogo que tivemos, na minha perspectiva, eu posso avaliar o que nós fizemos, trabalhamos e trazemos para o espetáculo. Mas péssimos, também. Vocês da imprensa poderiam ter um cuidado, perder algum tempo, ou ganhar algum tempo, para poderem perceber aquilo que condiciona também o espetáculo. E, hoje, tivemos uma arbitragem infeliz. E isso acaba condicionando o espetáculo. E disse isso na parte final. Não é aceitável que tenha um jogo constantemente é parado e que tudo se permita para que a partida não flua, não tenha ritmo. E isso tudo condiciona para que se tenha avaliações diferentes sobre o jogo, uma emocional e outra racional. O racional disse que somamos um ponto contra um adversário difícil. O lado emocional diz que era desnecessário tudo isso, porque estamos aqui para jogar, disputar, podemos ganhar, perder ou empatar. Mas infelizmente tivemos uma conivência para que isso pudesse acontecer.
– Na parte final, depois de o jogo ter terminado. Criamos mais do que levamos aqui. Vimos algumas provocações, situações, que acabam estar acima do que é normal. Uma reação perfeitamente normal, com algumas perguntas absurdas que estavam sendo colocadas ali. Não seria a imprensa, claro, porque tem um nível superior. Mas fui perguntado algumas coisas estúpidas, mas tenho controle emocional, abstenho de responder perguntas estúpidas. Volto a dizer que não seria a imprensa é formada para ser imparcial, correta, porque ela é trabalhada para ter um comportamento eticamente correto.
Se enxerga ansiedade para que as coisas aconteçam na dinâmica do jogo
– Nós teremos adversários que vão nos avaliar em todos os contextos. Hoje, será por ansiedade, amanhã por incompetência, por nervosismo… Vamos colocar as coisas de forma serena. Nós sabemos o nosso caminho. Fomos tentando criar. Temos que valorizar o fato de termos tido uma linha de nove homens dentro da sua grande área, portanto que dificulta as ações. Não podíamos perder o controle do momento defensivo.
– É o meu papel também tentar fazer algumas alterações para criar situações diversas e diferentes para encontrar o melhor caminho. Me faltou mais bolas na área. Não fizemos tantas vezes como queria. Tínhamos muita gente na área. Tivemos Tiquinho e Júnior, depois o Igor. Tivemos o Matheus na esquerda, Jeffinho na direita. Muita gente na frente, mas não conseguimos ultrapassar uma barreira compacta que queria defender o ponto que tinham naquele momento.
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