Militares dos EUA apresentam a Trump opções para atacar a Venezuela, diz TV
Autoridades militares dos Estados Unidos apresentaram ao presidente Donald Trump novas opções para ataques à Venezuela, segundo reportagem da emissora americana CBS News publicada nesta quinta-feira (13).
De acordo com a reportagem, a reunião aconteceu na Casa Branca na quarta-feira (12) e contou com a participação do secretário da Guerra, Pete Hegseth, do chefe do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, e de outros altos funcionários.
A emissora informou que os militares entregaram ao presidente várias opções de operações, incluindo ataques terrestres. Fontes da Casa Branca disseram que Trump ainda não tomou uma decisão sobre o assunto.
Segundo o The New York Times, Trump já havia recebido opções miliares, incluindo ataques a autoridades venezuelanas e medidas para assumir o controle do petróleo do país, nos últimos dias. A CBS informou que as opções apresentadas nesta quarta-feira foram “atualizadas”.
A reunião aconteceu um dia depois da Marinha dos EUA anunciar que o maior porta-aviões do mundo, USS Gerald R. Ford, chegou à área de operações da América Latina. Segundo os militares, o navio vai dar apoio a operações para “desmantelar Organizações Criminosas Transnacionais”.
As embarcações e aeronaves do grupo de ataque USS Gerald Ford se somam à presença militar já robusta dos Estados Unidos no mar do Caribe, composta por navios de guerra, jatos de combate, helicópteros de operações especiais e aviões bombardeiros.
Em dois meses, os EUA atacaram mais de 20 embarcações no Caribe e no Pacífico, em ações que deixaram mais de 70 mortos. Segundo o comando americano, os barcos pertenciam a organizações narcoterroristas.
Os ataques começaram em setembro, poucos dias depois de os EUA dobrarem para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à prisão ou condenação de Maduro e lançarem uma operação militar contra o narcotráfico no Caribe.
O governo dos EUA acusa Maduro de liderar o Cartel de los Soles, grupo classificado como organização terrorista internacional. Nesse cenário, autoridades americanas afirmam que o presidente venezuelano pode ser considerado alvo legítimo em ações contra cartéis.
a revista “The Atlantic” informou que Maduro estaria disposto a negociar a saída do poder, desde que recebesse anistia e garantias de segurança para viver no exílio.g1 > Mundo Read More
