Empresário diz ter “luz verde” de investidores interessados no São Paulo; clube é cético
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O empresário Diego Fernandes afirma ter recebido “luz verde” de grupos estrangeiros interessados em investir no São Paulo no futuro. Ele tem se movimentado para que o Conselho Deliberativo do clube debata alterações no estatuto que permitam a criação de uma SAF, mas encara resistência.
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Fernandes está nos Emirados Árabes Unidos há duas semanas para eventos do mercado financeiro. Lá, encontrou-se com Khalfan Belhoul, a quem entregou uma camisa do São Paulo. Belhoul é diretor-executivo da Dubai Future Foundation, fundo que atua próximo ao governo local para “moldar o futuro” da cidade.
O empresário, porém, não confirma quem são os investidores que se colocaram como interessados no projeto.
– Eles me deram luz verde para fazer investimento no São Paulo. Tanto investidores internacionais, como de famílias tradicionais são-paulinas, que querem investir no clube – afirmou Fernandes ao ge.
Empresário Diego Fernandes entrega camisa do São Paulo a Khalfan Belhoul, do Dubai Future Foundation
Reprodução
Segundo ele, há uma condição:
– Mas o que é inegociável? O São Paulo precisa modernizar o estatuto, e a gente precisa trabalhar na transformação do clube em uma SAF.
O empresário tem tentado criar um movimento para que o São Paulo se abra à possibilidade de criação de uma SAF. Recentemente, reuniu-se com conselheiros para apresentar seu projeto.
Ele afirma que pretende ser um dos investidores caso a ideia avance, e negou ter interesses políticos.
– Não vou me envolver na política do São Paulo, isso é uma condição. Não quero ser conselheiro ou presidente. A minha parte está feita, a de levar os investidores e ser um dos investidores.
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Fernandes ficou conhecido por ter intermediado a contratação do técnico Carlo Ancelotti pela Seleção. Depois disso, começou a se aproximar de conselheiros e possíveis investidores para o projeto de uma SAF no São Paulo, que há anos encara uma crise financeira.
– Podemos estar flertando com o rebaixamento, temos com elenco curto, calendário apertado. Temos uma dívida de quase R$ 1 bilhão, sem dinheiro pra contratar. É um clube que vende rápido e vende mal os jogadores da base. Seria um trauma histórico. Falo não para criar pânico, mas para criar consciência.
No clube, porém, as intenções do empresário são vistas com ceticismo. O Conselho, que detém grande poder no São Paulo, é citado como muito resistente a mudanças profundas.
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Recentemente, o presidente Julio Casares propôs a criação de um fundo que passaria a deter uma parte dos direitos de atletas formados em Cotia, mas a ideia foi embarreirada no Conselho.
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