Conheça características de Paulo Pezzolano, novo técnico do Inter
Quem é Paulo Pezzolano, o novo técnico do Inter
O treinador que chega ao Beira-Rio para comandar o Inter em 2026 tem a bênção de ninguém menos que Ronaldo Nazário. O Fenômeno levou Paulo Pezzolano para treinar o Cruzeiro e depois o contratou para o Valladolid, na Espanha. O cartão de visitas traz no pacote um profissional que aposta em um time agressivo e que coloca o coração à frente da razão. A sinceridade o acompanha por onde passa.
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O uruguaio volta ao Brasil depois de dois anos. O fato de já ter trabalhado no país surge como um dos trunfos para o Inter apostar no profissional. Pezzolano comandou a Raposa entre 2022 e 2023, quando conduziu o time de volta à elite do Campeonato Brasileiro.
– Pezzolano tem como essência um jogo ofensivo protagonista, vertical, sem perder a característica uruguaio de se entregar até o último segundo, de pressão na bola, de pós-perda muito agressivo – detalhou Paulo André.
Diogo Olivier analisa a contratação de Paulo Pezzolano como novo técnico do Inter
A relação com o Brasil é longa. Em 2006, ano inesquecível para os colorados, o então meio-campista defendeu o Athletico-PR. Por lá, construiu relação com Paulo André, ex-zagueiro do Furacão.
Pezzolano não tem meio termo, é muito coração e extremamente transparente, o que tiver que falar vai falar doa a quem doer.”
O que poderia ser uma dobradinha profissional passageira virou uma parceria de quase 20 anos. A postura de Pezzolano encanta o ex-zagueiro. Enérgico, faz com que todos que o circundam girem em sua frequência.
Paulo Pezzolano, técnico do Cruzeiro, cobra cartão para jogador do Sport
Staff Images
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Já no papel de dirigente, Paulo André tentou levá-lo ao Furacão para substituir Tiago Nunes para a temporada 2020. Na ocasião, o treinador estava acertado com o Pachuca para trabalhar no México.
O “não” em Curitiba virou “sim” em Belo Horizonte. Na gestão de Ronaldo na SAF do Cruzeiro, Pezzolano voltou a ser alvo de Paulo André. Desta vez, o amigo conseguiu o acordo. A decisão se mostrou correta. O Cabuloso conseguiu o acesso e foi campeão da Série B.
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Paulo André, Pedro Costa e Paulo Pezzolano no Cruzeiro
Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Parceria com Ronaldo
Foi no Cruzeiro que Pezzolano ganhou destaque, em parceria com Ronaldo, então dono da SAF. O técnico decidiu sair após o título da Série B, mas ainda permaneceu durante o início da temporada seguinte.
Deixou o clube após a eliminação no Campeonato Mineiro, e em seguida assumiu o Valladolid, também comandado pelo Fenômeno. Chegou a 11 rodadas do fim, mas não evitou o rebaixamento. Seguiu para a Série B e conquistou o retorno à La Liga em segundo lugar.
Pezzolano e Ronaldo com a taça da Série B conquistada pelo Cruzeiro
Cris Mattos/STAFF IMAGES/Cruzeiro
Quando ainda estava no Cruzeiro, chegou a sair em defesa do Fenômeno, que havia sido alvo de protestos da torcida.
– Gosto muito do torcedor do Cruzeiro, me sinto muito identificado com ele. Mas, não se esqueçam: o Cruzeiro está na Série A, mas se não chegasse o Ronaldo, o Cruzeiro estaria na Série B, ou na Série C. Não podemos esquecer, ter memória tão curta – declarou.
Time ofensivo e comandante energético
Os colorados que aguardam vê-lo no banco de reservas se preparem para ver um time que ataca. O Inter buscará jogar para frente e tentará não dar espaço aos adversários para logo recuperar a bola.
Pezzolano e Eduardo Brock, no Cruzeiro
Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Quem foi comandado pelo gringo também guarda boas recordações. Capitão do Cruzeiro à época, o zagueiro Eduardo Brock só fez elogios ao treinador e destacou o perfil do técnico e dedicação extracampo.
– Foi o melhor treinador da minha carreira. Cobra excelência e intensidade o tempo todo. Seus times sempre tentam propor o jogo com ritmo alto. No vestiário, há cobrança, mas também muito trabalho. Com ele, não há problemas: quem se dedica joga. Meritocracia é a base.
Ex-volante Rômulo conta experiência de trabalhar com Pezzolano
O ex-volante Rômulo Caldeira, também campeão da Série B com Pezzolano pelo Cruzeiro, destaca a visão sobre o estilo do treinador e reafirma a percepção de um futebol agressivo e organizado.
– Quando ele perde a bola, quer que a equipe recupere imediatamente. Nada de linha baixa, a linha defensiva dele é muito alta. Cada treino é pensado no jogo. Ele estuda muito o adversário e repete muito em base ao que o adversário faz e aos pontos fracos. É um treinador realmente muito bem preparado. Tenho certeza que ele chegando no Inter, o Inter vai mudar de cara e ficar em outro patamar – confia.
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