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Corinthians chega à final da Copa do Brasil com mais de um capitão e líderes sem a braçadeira

Corinthians chega à final da Copa do Brasil com mais de um capitão e líderes sem a braçadeira

Jogadores do Corinthians saúdam a torcida em frente ao CT antes de viagem ao Rio
Em caso de título do Corinthians neste domingo, no Maracanã, não faltarão postulantes a erguer a taça da Copa do Brasil de 2025. A equipe chega à decisão contra o Vasco tendo mais de um capitão e com diversos líderes que não usam a braçadeira.
Na primeira decisão, quarta-feira, em Itaquera, Rodrigo Garro foi quem usou a faixa. Porém, neste domingo, o argentino pode começar o jogo na reserva, dando lugar justamente a outro capitão: Maycon.
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Criado no Corinthians e hoje com 28 anos, o meio-campista foi alçado ao posto de um dos líderes do elenco por Dorival Júnior. Ele é visto pela comissão técnica como uma referência moral do grupo e também como alguém com boa leitura de jogo, que orienta os companheiros em campo.
Quem também tem bastante tempo de casa e costuma usar a braçadeira quando está em campo é Ángel Romero, de 33 anos, que já desempenhava essa função quando Ramón Díaz era o técnico.
Tanto Maycon quanto Romero estão em fim de contrato com o Corinthians, mas vivem situações diferentes. Enquanto o clube tenta novo empréstimo do meio-campista pelo Shakhtar, o paraguaio não está nos planos para 2026 e se despedirá do clube neste domingo.
Maycon com a braçadeira de capitão do Corinthians
Rodrigo Coca / Ag.Corinthians
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Além dos jogadores que usam a faixa, há outras lideranças nos bastidores, que não só cobram, motivam e orientam os demais atletas, como também tomam à frente quando é necessário conversar com diretoria e comissão técnica.
São os casos, por exemplo, de Hugo Souza, André Ramalho, Gustavo Henrique, Raniele e Memphis Depay. Embora não domine o português, o holandês costuma falar no vestiário do time, contando com a tradução de Renan Bloise, gerente de análise de mercado do Timão.
– (Memphis) É um cara que tem buscado melhorar o português, melhorar a comunicação com a gente. Quando ele tem dúvida sobre alguma coisa, ele pergunta como se fala. É um cara que tem buscado isso. As lideranças em campo se dão pelas referências que a gente tem. Ele é uma referência técnica, e quando chega dentro de campo e vemos que ele está se esforçando por nós, ele é um cara que já ganhou tudo, é o maior artilheiro da seleção da Holanda, e não precisa provar nada para ninguém. Quando ele entra em campo, corre, se entrega e mostra que está lá por nós, isso me anima – comentou o volante Raniele.
– Assim como também temos outras referências no clube. Quando o Matheuzinho dá uma chegada, chama a torcida, isso nos anima. Nosso time se dá muito por isso. É muito importante termos várias lideranças dentro do time. Quando é para brigar pelo grupo, temos muita blindagem, isso é importante para caramba. O Gustavo Henrique tem uma carreira que dispensa comentários, o Garro é uma liderança técnica, o Romero é um cara que dentro do clube tem uma história que jamais será apagada, o próprio Maycon tem uma história dentro do clube, jogou no exterior, voltou e agora prova sua importância. Ficamos muito felizes de contar com eles – completou.
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Para faturar o tetracampeonato da Copa do Brasil, o Corinthians precisa vencer o Vasco por qualquer placar. Novo empate leva a decisão para os pênaltis. A bola rola no Maracanã às 18h.
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