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Rússia afirma ter disparado mísseis a partir de submarino; veja vídeo

O governo russo também confirmou que atacou Kiev na quinta-feira, no dia em que o secretário-geral da ONU visitava a cidade. A Rússia afirmou nesta sexta-feira (29) que usou um submarino movido a diesel no Mar Negro para atingir alvos na Ucrânia. A partir do submarino foram disparados mísseis de cruzeiro. Veja o vídeo abaixo.
Rússia diz que usou submarino para disparar mísseis contra a Ucrânia
De acordo com os russos, essa é a primeira vez que suas forças usam um submarino para disparar mísseis durante a guerra na Ucrânia.
O Ministério da Defesa divulgou um vídeo que mostra os mísseis emergindo do mar.
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Ataque a Kiev
A Rússia confirmou ter atacado Kiev, a capital ucraniana, na quinta-feira com armas de “alta precisão”. No dia, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, visitou a cidade.
Incêndio em prédio atingido em Kiev em 28 de abril de 2022
Efrem Lukatsky/AP
O ataque provocou a morte de uma produtora e jornalista da emissora Rádio Free Europe/Rádio Liberty, financiada pelo governo dos Estados Unidos, depois que sua casa foi atingida por um míssil.
O ministério da Defesa da Rússia afirmou que o alvo eram instalações da empresa espacial e de fabricação de mísseis Artyom, em Kiev.
Esse foi o primeiro bombardeio na capital desde meados de abril. As explosões ocorreram depois que Guterres visitou Bucha e outras cidades na periferia de Kiev.
Reação ao ataque
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou o ataque como uma tentativa de “humilhar a ONU e tudo o que esta organização representa”.
Corpo de jornalista é encontrado em um dos prédios atacados em Kiev
A Alemanha descreveu o ataque como “desumano” e afirmou que é um sinal de que o presidente russo Vladimir Putin “não tem nenhum respeito pelo direito internacional”.
Jornalistas da agência de notícias AFP viram um prédio em chamas, em uma área residencial de Kiev, com uma densa coluna de fumaça preta escapando pelas janelas quebradas.
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Mais de 8.000 supostos crimes de guerra
O secretário-geral da ONU condenou o ataque e pediu a Moscou para “cooperar” com o Tribunal Penal Internacional (TPI) para “estabelecer as responsabilidades” sobre os supostos crimes cometidos contra civis em Bucha.
A procuradora-geral da Ucrânia, Irina Venediktova, disse à rede Deutsche Welle que foram identificados “mais de 8.000 casos” de supostos crimes de guerra.
Além disso, ela afirmou que há uma investigação em curso contra dez soldados russos suspeitos de cometer atrocidades em Bucha, onde dezenas de corpos com roupas civis foram encontrados após a retirada das tropas de Moscou.
Os fatos investigados, segundo Venediktova, incluem “assassinatos de civis, bombardeios de infraestruturas civis, torturas”, assim como “crimes sexuais” denunciados “no território ocupado da Ucrânia”.
Horas antes do bombardeio em Kiev, o presidente americano Joe Biden pediu ao Congresso US$ 33 bilhões de ajuda adicional para apoiar a Ucrânia contra “as atrocidades e agressões” russas.
“O preço desta briga não é barato. Mas ceder à agressão vai ser mais caro”, defendeu o presidente americano.
Biden afirmou que os Estados Unidos enviarão 10 armas antitanque por cada blindado russo, mas o comandante da Força Aérea da Ucrânia, Mikola Olechchuk, indicou que o sistema antiaéreo do país é incapaz de alcançar os bombardeiros a uma altitude elevada.
“Precisamos de sistemas antiaéreos de médio e longo alcance” e “caças modernos”, afirmou o militar.
Putin no G20
Os Estados Unidos criticaram a presença do presidente russo, Vladimir Putin, na próxima cúpula do G20 de potências industrializadas e emergentes, prevista para novembro na ilha indonésia de Bali.
“Não podemos agir como se nada estivesse acontecendo em relação à participação da Rússia no âmbito da comunidade internacional e das instituições internacionais”, declarou a porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Jalina Porter.
O presidente indonésio, Joko Widodo, informou que convidou Putin, que já confirmou presença, assim como Zelensky.
Bombardeio em Mariupol
A Rússia não conseguiu tomar Kiev desde que iniciou a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, mas concentrou suas tropas no leste e sul do país, principalmente em volta de Mariupol, sem deixar de bombardear com mísseis de longo alcance regiões no oeste e centro.
As autoridades tentam retirar os civis de Mariupol, presos na gigantesca usina siderúrgica de Azovstal, onde estão concentrados os últimos núcleos de resistência.
O batalhão ucraniano Azov afirmou no Telegram que um hospital militar de campanha localizado no complexo industrial foi bombardeado.
A sala de cirurgia desabou, e os soldados em tratamento foram mortos ou feridos, acrescentou, sem dar um balanço preciso.
Vitórias russas no Donbass
O governo ucraniano admitiu que as forças russas tomaram várias cidades na região do Donbass, no leste.
As forças ucranianas, armadas pelas potências ocidentais, também reivindicaram algumas vitórias na linha de frente.
Um funcionário do alto escalão do Pentágono, que pediu anonimato, indicou que a ofensiva russa avança lentamente, com “vários dias de atraso” em relação à previsão original.
“Estão longe de ter feito a ligação” entre as tropas que entraram pela região de Kharkiv (leste) e as que vêm do sul do país, disse.
Na região de Kharkiv, os ucranianos alegaram ter recapturado Ruska Lozova, uma cidade “importante para a estratégia russa”.
5,7 milhões deixaram o país
Até agora, o conflito obrigou 5,4 milhões de ucranianos a deixar seu país e mais de 7,7 milhões de pessoas fugiram de suas casas sem atravessar a fronteira, segundo uma estimativa da ONU, no momento em que a Organização Internacional das Migrações (OIM) lançou um pedido de ajuda por US$ 514 milhões.
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