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EUA oferecem recompensa de US$ 5 milhões para deter a líder de um clã de traficantes da América Central

Herlinda Bobadilla e seus dois filhos, de Honduras, são do clã Montes e são procurados pelos Estados Unidos. Foto de divulgação divulgada em 2018 pelas forças armadas hondurenhas mostra soldados do Exército observando os restos de um pequeno avião Cessna que caiu na região de La Mosquitia, em Honduras, no mar do Caribe. As autoridades investigam se a aeronave era usada por narcotraficantes para transportar cocaína à região de Gracias a Dios, no leste do país. Honduras é normalmente utilizada como ponte por traficantes que levam drogas da Colômbia para os Estados Unidos
Honduran Armed Forces/AFP
Os Estados Unidos oferecem US$ 5 milhões (R$ 25,4 milhões) de recompensa por informações que permitam deter e condenar a traficante de drogas Herlinda Bobadilla, de Honduras, do clã Montes, e seus dois filhos, informou nesta segunda-feira (2) o porta-voz do Departamento de Estado.
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Este clã importa, transporta e distribui drogas e lava o dinheiro do tráfico de drogas na América Central, no México e nos EUA, disse Ned Price em comunicado.
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Em 2017 o terceiro filho de Herlinda, Noé Montes Bobadilla, foi preso, extraditado e condenado a 37 anos de prisão por tráfico de drogas. Desde então, sua mãe e seus dois irmãos, Tito Montes Bobadilla e Juan Carlos Montes Bobadilla, têm desempenhado um maior “papel de liderança” no organização, segundo os americanos.
O governo do presidente Joe Biden tem tomado ações “para combater os efeitos desestabilizadores do crime transnacional na América Central”, disse Price.
Há dias, o ex-presidente hondurenho Juan Orlando Hernández foi preso por um juiz de Nova York por acusações de tráfico de drogas cocaína e uso de armas.
Mais de 75 criminosos transnacionais e traficantes de drogas foram levados à justiça desde que o Programa de Recompensas contra os Narcóticos foi criado em 1986. O Departamento pagou mais de US$ 135 milhões em recompensas por informações que levaram a prisões e condenações.
A América Central é a região de onde vem a maioria dos migrantes que lotam a fronteira mexicana na esperança de entrar nos EUA. Essa onda migratória é atribuída à pobreza, corrupção, drogas, violência e aos efeitos das mudanças climáticas em seus países de origem.
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