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Dólar abre em alta e chega a R$ 4,93, esperando pistas sobre juros na ata do Fed

Dólar abre em alta e chega a R$ 4,93, esperando pistas sobre juros na ata do Fed

 Na véspera, a moeda americana subiu 1,28%, cotada a R$ 4,9148. Já o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, teve queda de 1,11%, aos 132.697 pontos. Cédulas de dólar
bearfotos/Freepik
O dólar abriu em alta nesta quarta-feira (3), em mais um dia de mercado global receoso. São altas as expectativas pela ata da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que será divulgada hoje e pode dar mais pistas do que pensam os dirigentes da política monetária dos Estados Unidos.
Com base nos últimos discursos, analistas estão mais pessimistas a respeito do momento em que as taxas serão cortadas, o que favoreceria os ativos de risco. Nessa esteira pessimista, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou o dia de ontem em queda.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 9h50, o dólar operava em alta de 0,22%, cotado a R$ 4,9255. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda americana teve alta de 1,28%, vendida a R$ 4,9148.
No ano de 2023, porém, terminou o ano com recuo de 8,06%. A máxima histórica da moeda americana foi em 13 de maio de 2020, quando custava R$ 5,9007. De lá para cá, já acumula queda de quase 18%.
Veja o balanço final de 2023 abaixo.
queda de 0,17% na semana;
recuo de 1,28% no mês;
perda de 8,06% no ano.

Ibovespa
O Ibovespa só opera a partir das 10h.
Na véspera, o índice teve queda de 1,11%, aos 132.697 pontos.
No ano passado, a bolsa fechou com ganho de mais de 22,28%. Em termos anuais, este é o melhor resultado desde 2019, quando o índice teve alta acumulada de 31,58%.
Veja o balanço final de 2023 abaixo.
alta de 1,08% na semana;
ganho de 5,38% no mês;
alta de 22,28% no ano.

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O que movimentou os mercados?
O principal factual desta quarta-feira é a divulgação da ata da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Investidores avaliam as pistas dos rumos dos juros no país, depois de uma onda de pessimismo sobre o momento e velocidade de redução das taxas.
Como reporta a agência Reuters, as expectativas de mercado precificavam corte de 1,5 ponto percentual nos juros do Fed este ano, abaixo do 1,6 ponto visto na semana passada. Essa redução reflete temores de que, talvez, o banco central norte-americano não poderá ser tão brando na condução da política monetária quanto o previsto no final do ano passado.
O índice DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis moedas de economias desenvolvidas, tinha alta de 0,18% pela manhã.
Também nesta quarta serão divulgados os números do relatório Jolts, que mostra as condições de oferta e demanda de mão de obra no país. Mas a expectativa maior é para o principal indicador da semana, o relatório de emprego dos EUA (“payroll”), que é um dos mais analisados pelo Fed e dará mais indicativos da situação econômica do país na sexta-feira.
Por aqui, há repercussão da sanção com vetos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto estabelece as regras para a execução do Orçamento deste ano.
Entre os trechos vetados, está um “cronograma” definido pelo Congresso para a execução das emendas parlamentares – que tinha o objetivo de aumentar o poder do parlamento sobre os gastos e, com isso, diminuir a barganha para liberar o dinheiro na véspera de votações importantes.
Lula também vetou um trecho incluído pela oposição conservadora no Congresso que proibia supostos gastos que afrontassem os “valores tradicionais” – por exemplo, despesas ligadas a aborto e a cirurgias de redesignação sexual.
São temas que podem gerar ruído no Parlamento, mas o deputado Danilo Forte, do União Brasil, relator da lei, disse que os vetos afetam o grande objetivo da LDO, que segundo ele é conferir maior previsibilidade e transparência na execução do Orçamento.g1 > EconomiaRead More   

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