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Em meio à alta dos juros, Tesouro Direto vende R$ 3,2 bi em títulos em fevereiro, recorde para o mês

Alta no interesse pelos papeis também ocorre em meio à disparada da inflação no país. Resgates de títulos no mês passado somaram R$ 1,7 bilhão. As vendas de títulos públicos por meio do Tesouro Direto somaram US$ 3,2 bilhões em fevereiro deste ano, informou o Ministério da Economia nesta segunda-feira (28).
O valor é o maior para meses de fevereiro desde 2002, quando tem início a série histórica do Tesouro Direto.
O aumento da demanda por títulos públicos acontece em um momento de alta do juro básico da economia, atualmente o maior em cinco anos, o que aumenta a remuneração dos papeis ofertados pelo governo federal e, consequentemente, a atratividade para os investidores.
A alta da procura ocorre ainda num momento de alta inflação no país. Investidores buscam os papeis do Tesouro Direto como proteção contra as perdas geradas pela inflação.
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Esse foi o terceiro mês seguido em que a emissão de títulos ficou acima de R$ 3 bilhões, marca acima da média dos doze meses anteriores (R$ 2,8 bilhões).
O Tesouro Direto é um programa criado em janeiro de 2002 e permite que pessoas físicas comprem títulos públicos pela internet.
De acordo com o Tesouro Nacional, os resgates de títulos públicos somaram R$ 1,7 bilhão no mês passado.
A emissão líquida, ou seja, a diferença entre o montante emitido e resgatado foi de R$ 1,5 bilhão em fevereiro.
Novos investidores
De acordo com o Tesouro Nacional, 430 mil novos investidores se cadastraram no programa em fevereiro. Com isso, o número total de investidores cadastrados até o fim do mês passado atingiu 17,4 milhões.
Segundo o órgão, o número de investidores ativos chegou a 1,9 milhão, com alta de 26,7% nos últimos doze meses.
Volume total
Em fevereiro, o saldo total (estoque) de títulos em mercado alcançou o valor de R$ R$ 83,2 bilhões, uma alta de 2,8% em relação ao mês anterior (R$ 80,9 bilhões).
“Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 55%. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 28%, e os títulos prefixados, com 17%”, informou o Tesouro Nacional.
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