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Fundo para combustíveis é caro e ineficiente, diz Tesouro; futuro presidente da Petrobras defende

Secretário do Tesouro, Paulo Valle, afirmou que momento requer ‘ações mais cadenciadas’. Adriano Pires, indicado para comandar Petrobras, defende capitalização do fundo com dividendos da estatal. O secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, disse nesta quarta-feira (30) que a criação de um fundo de estabilização dos preços dos combustíveis seria uma medida “cara e ineficiente”.
A criação do fundo é defendida pela futuro presidente da Petrobras, Adriano Pires. Em suas últimas declarações públicas, Pires defendeu a utilização de dividendos da estatal para capitalizar o fundo, o que, segundo ele, evitaria repasses de preço ao consumidor nos momentos de forte alta da cotação do petróleo.
Adriano foi indicado para a presidência da Petrobras pelo governo Jair Bolsonaro. Se a indicação for confirmada em assembleia de acionistas, ele assume a Presidência da estatal em 13 de abril.
Quem é Adriano Pires e o que ele já disse sobre a Petrobras
“A visão do Ministério da Economia, o ministro [Paulo Guedes] já expos várias vezes, são duas: primeiro a gente acredita que para resolver problema do combustível as medidas tem que ser mais focalizadas, e o fundo, na nossa visão, é que ela é caro e ineficiente”, declarou Valle.
O secretário do Tesouro Nacional, também avaliou que é importante “dar tempo ao tempo”.
“As primeiras medidas já foram adotadas [redução de tributo sobre diesel e alíquota em reais para ICMS]. Essas já devem trazer impacto positivo, ver o impacto disso de acordo com essa guerra, que pode melhorar, esperamos que melhore”, disse Valle.
O secretário afirmou ainda que a gente as tensões na Ucrânia têm diminuído nos últimos dias, podendo ter um impacto positivo no preço do petróleo e, consequentemente, da gasolina. Da mesma forma, outro item que influencia o preço dos combustíveis também tem apresentado evolução positiva: o dólar em queda.
Assim como o secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Conlago, Valle afirmou que eventuais novas medidas precisam ser mais “focalizadas” na população de baixa renda, para evitar “gastos excessivos”.
“Um exemplo teve o auxílio-gás, então assim alguma medida que tá afetando uma população mais pobre, especificamente, você dá uma medida para aquela população, não precisa dar um benefício para toda a população, atingindo classe baixa, média e alta [como a redução de tributação sobre gasolina]”, disse o secretário do Tesouro.
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