RÁDIO BPA

TV BPA

Melhores cachaças do mundo: conheça as bebidas do interior de SP que venceram competição internacional

Cachaças produzidas em Mirassol (SP) são exportadas para Estados Unidos, Holanda, Inglaterra, e agora Portugal, Espanha e França. Produtos venceram reconhecido concurso internacional. Cachaças produzidas em Mirassol (SP) vencem prêmio internacional
Divulgação
As melhores cachaças do mundo são do interior de São Paulo. As bebidas produzidas em Mirassol (SP) venceram o reconhecido concurso internacional The Global Spirits Masters, realizado em 1º de março deste ano.
As três marcas campeãs da competição, produzidas pela mesma empresa, são a cachaça Cabaré Extra Premium 15 anos, a cachaça Duas Madeiras Extra Premium e a cachaça Carvalho Americano dez anos.
“Muito gratificante! O prêmio é fruto de todo o nosso trabalho. Somos a terceira geração da família e é surreal arrebatar todos os prêmios da categoria em um dos maiores concursos do mundo! Nossos produtos ganharam a medalha máster (a mais alta da categoria)”, conta Giovanni.
De acordo com o sócio-proprietário do engenho, Giovanni Tápparo, quase um milhão de litros da bebida é produzido no local.
Cachaças são envelhecidas em barris de madeiras especiais
Divulgação
Produção e exportação
O sócio-proprietário conta que a cachaça produzida com excelência passa por três processos: boa colheita, boa fermentação e boa destilação. Em seguida, começam os processos de envelhecimento, que dão cor, aroma e sabor à bebida.
“Trabalhamos com madeiras brasileiras: amendoim, jequitibá e amburana. E também com madeiras estrangeiras: carvalho europeu e carvalho americano.”
Segundo Giovanni, a maior parte das cachaças fica no mercado interno, mas os concursos com premiações internacionais vêm abrindo portas fora do país.
“Hoje, 95% da produção fica no Brasil e, aproximadamente, 5% vai para o exterior. Exportamos para os Estados Unidos, Holanda, Inglaterra, e agora Portugal, Espanha e França. Estamos em negociação com outros países”, ressalta.
De produtor a consumidor
Quando questionado pelo g1 se também é um apreciador da bebida, Giovanni conta que ele, os pais e os irmãos são todos consumidores da cachaça. “Apreciamos a bebida em diversos momentos, sempre com moderação”, brinca.
Ele explica que o gosto vem de berço. “Meu avô, patriarca da família, começou a produzir cachaça em 1978, tanto para consumo próprio como para presentear familiares e amigos. O sucesso foi tão grande que ele viu nessa atividade uma oportunidade de negócio. Com muito amor, carinho e trabalho, o engenho não para de crescer desde então.”
Todavia, Giovanni diz que ainda existe preconceito com a cachaça, mas que está tentando quebrar barreiras.
“Nascemos no meio da cachaça, então, acompanhamos o aumento do consumo da bebida, que é um patrimônio do Brasil. Só é considerada cachaça se for produzida a partir do caldo de cana fermentado e destilado em solo brasileiro. Com isso, o público acompanha o comércio da cachaça no exterior, valorizando ainda mais o nosso produto. Além disso, já foi comprovado cientificamente que a bebida traz inúmeros benefícios para a saúde”, completa.
Giovanni Tápparo, sócio/proprietário do engenho
Divulgação
VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM
Veja mais notícias da região no g1 Rio Preto e Araçatubag1 > EconomiaRead More

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *