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Ministério da Economia libera crédito de R$ 1,2 bilhão para agricultores afetados pela estiagem no RS e mais três estados

Além do RS, verba irá beneficiar produtores de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Desconto no crédito rural será destinado a agricultores de municípios que decretaram situação de emergência. Entidades estimam perdas de 41% na safra de grãos em razão da estiagem no RS
Reprodução/RBS TV
Uma medida provisória publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira (30) liberou R$ 1,2 bilhão do orçamento de 2022 para oferta de crédito rural. A verba irá beneficiar agricultores afetados pela estiagem no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.
O Ministério da Economia afirma que, com as perdas decorrentes da quebra na produção agropecuária, “o crédito visa mitigar essa situação”.
Serão beneficiados produtores de municípios que decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública. De acordo com a Defesa Civil do RS, das 497 cidades do estado, 425 decretaram emergência e 410 tiveram os documentos homologados pela União.
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Com os recursos, serão concedidos “rebates” de financiamentos contratados pelos agricultores beneficiados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (PRONAF). O desconto máximo é de 58,5% de parcelas com vencimento de 1º de janeiro de 2022 a 30 de junho de 2022. Os produtores beneficiados não devem ser cobertos pelo Proagro ou pelo Seguro Rural.
Segundo a Secretaria de Orçamento Federal, os créditos extraordinários não se sujeitam ao Teto do Gastos da União.
Protestos no RS
Desde terça-feira (29), agricultores protestam nas sedes do Ministério da Agricultura (MAPA) e da Secretaria Estadual da Agricultura, em Porto Alegre. Os trabalhadores pedem providências dos governos em razão das perdas provocadas pela estiagem que atingiu o estado no início deste ano.
Nesta quinta (31), produtores vinculados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (FETAG), que já estavam no MAPA, chegaram a ocupar o prédio da Receita Federal. Contudo, eles deixaram as duas sedes antes do início da tarde.
Sobre os pedidos apresentados pelos produtores ao governo do estado, a Secretaria da Agricultura afirma que estuda um auxílio emergencial de um salário mínimo para famílias em situação de vulnerabilidade social.
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FETAG/Divulgação
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