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Ministros levam a economista convite para assumir presidência da Petrobras

Ana Flor: Bolsonaro convida economista para presidência da Petrobras
Dois ministros do governo informaram ao blog que, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, levaram ao economista Adriano Pires um convite para que ele assuma a presidência da Petrobras.
Em razão das sucessivas altas de preço dos combustíveis, Bolsonaro tomou a decisão política de remover do cargo o atual presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, general da reserva escolhido pelo próprio presidente da República.
A intenção com a mudança é dar uma resposta política em um ano eleitoral. Pesquisas indicam que a população considera que é de Bolsonaro a responsabilidade pela alta de preço dos combustíveis.
A escolha de Adriano Pires não modificaria o caminho atualmente trilhado pela Petrobras, de não interferir nos fatores que levam à instabilidade dos preços. Ele defende que um eventual subsídio aos combustíveis saia dos cofres do Tesouro Nacional, não da Petrobras.
Com experiência de mais de 30 anos no setor de energia, Pires é doutor em Economia Industrial pela Universidade Paris XIII (1987), Mestre em Planejamento Energético pela COPPE/UFRJ (1983) e Economista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980).
Trabalhou na Agência Nacional de Petróleo (ANP) onde atuou como assessor do Diretor-Geral, Superintendente de Importação e Exportação de petróleo, seus derivados e gás natural e Superintendente de Abastecimento.
Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi professor, pesquisador e consultor junto a empresas e entidades internacionais.
Atualmente, é diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), fundado por ele mesmo. O CBIE é uma consultoria especializada em inteligência, regulação e assuntos estratégicos para o setor de energia.
Recentemente, Pires vinha atuando como consultor informal do Ministério de Minas e Energia (MME) na questão da alta do preço dos combustíveis.
Ele defende a criação de uma política de subsídio direto que duraria de três a seis meses para o diesel e o botijão de gás, devido aos efeitos da guerra entre Ucrânia e Rússia. A equipe econômica é contra subsídios envolvendo recursos do Tesouro.
Estruturalmente, Pires acredita que a solução para o preço dos combustíveis passa pela criação de um fundo de estabilização.
(*) Colaborou Jéssica Sant’Ana, do g1, em Brasíliag1 > EconomiaRead More

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