Quem é Joaquim Silva e Luna, general demitido por Bolsonaro do comando da Petrobras
Nomeado em abril do ano passado, general não conseguiu resolver demanda delegada pelo próprio presidente: segurar a escalada de preços dos combustíveis no país. Presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, em coletiva nesta segunda-feira (28)
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O general Joaquim Silva e Luna deixou o comando da Petrobras nesta segunda-feira (28), após um ano no comando da estatal.
Indicado por Jair Bolsonaro, Silva e Luna não conseguiu conter a escalada nos preços dos combustíveis, que havia sido a missão delegada pelo próprio presidente desde que ele substitutiu o lugar de Roberto Castello Branco.
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O governo busca um nome do setor para substituir o general. A troca de Silva e Luna também foi discutida em reunião de Bolsonaro com o ministro da Defesa, Walter Braga e Netto, e os comandantes das três Forças Armadas no Palácio do Planalto, entre outros assuntos.
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Bolsonaro tem feito fortes críticas à Petrobras, em meio aos reajustes nos preços dos combustíveis. No último dia 11, por exemplo, a empresa aumentou novamente o preço da gasolina e do diesel para as distribuidoras e, em algumas regiões do Brasil, os postos estão cobrando R$ 8 pelo litro de gasolina.
Histórico do executivo
Silva e Luna foi diretor geral da hidrelétrica de Itaipu de 2019 a 2021.
Sua indicação fez parte de uma estratégia do governo de colocar militares em postos de comando das estatais. Ele foi o primeiro militar a assumir a da Petrobras desde 1989, quando o oficial da Marinha Orlando Galvão Filho deixou o cargo.
Ele tem pós-graduação em Política, Estratégia e Alta Administração do Exército pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Também é pós-graduado, pela Universidade de Brasília (UnB), em Projetos e Análise de Sistemas.
Durante a carreira no Exército, Silva e Luna comandou o 6º Batalhão de Engenharia de Construção (1996-1998), em Boa Vista (RR), e a 16ª Brigada de Infantaria de Selva (2002-2004), em Tefé (AM).
General da reserva do Exército, Silva e Luna foi o primeiro militar a exercer o cargo de ministro da Defesa, no governo do ex-presidente Michel Temer. Ele assumiu o cargo em janeiro de 2018 em substituição a Raul Jungmann.
Também participou da Missão Militar Brasileira de Instrução no Paraguai e atuou como adido em Israel de 1999 a 2001.
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